RIO
- O maior símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul e Prémio Nobel da
Paz por seus esforços contra o racismo morreu nesta quinta-feira em sua casa em
Johannesburgo. Nelson Mandela tinha 95 anos, sofria de uma grave infecção
respiratória e estava sendo mantido sob cuidados chucocvionnmédicos.
Ele
esteve hospitalizado de 8 de junho a 1º de setembro com um quadro de infecção
pulmonar e outras complicações. Dois dias antes, a filha mais velha, Makaziwe,
afirmou que o ex-presidente da África do Sul permanecia “muito forte e
valente”, mesmo estando em seu leito de morte.
O país se prepara agora para um funeral com honras de Estado, com
bandeiras em toda a África do Sul a meio mastro. Diante da casa onde Madiba
passou os últimos dias, pessoas chegavam para acender velas, se juntando a uma
multidão de jornalistas. Em Soweto, alguns dançavam, outros choravam em memória
a Mandela. Nos próximos três ou quatro dias, o corpo do ex-presidente da África
do Sul será levado a um hospital militar e embalsamado, de acordo com fontes do
governo.
Depois disso, uma cerimônia será realizada no estádio de futebol de
Johannesburgo, onde a final da última Copa do Mundo foi disputada, em 2010. A
despedida será aberta a chefes de Estado e depois ao público. Seguindo seu
desejo, seu corpo será sepultado no vilarejo de Qunu, onde cresceu - mas só
depois de um funeral que deve se estender por mais de dez dias.
- Nosso amado Nelson Rolihlahla Mandela, o presidente fundador da nossa
nação democrática, partiu. Ele morreu tranquilamente, na companhia de sua
família, em torno de 20h50m do dia 5 de dezembro de 2013. Ele agora está
descansando. Ele agora está em paz - disse o presidente da África do Sul, Jacob
Zuma, em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira. - Nossa nação
perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai. Embora soubéssemos que esse
dia chegaria, nada pode diminuir nossa sensação de uma perda profunda e
duradoura.
Fonte: O Globo
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