30/05/13

EMOÇÃO E CHORO NO ENCONTRO DE DIRIGENTES DA CASA-CE COM FAMILIARES DE KAMULINGUE E CASSULE

UM ANO É MUITO!
Manuel Fernandes nesta quinta-feira, com faniliares dos desaparecidos ...
O vice-presidente da CASA-CE encontrou-se com os familiares de Alves Kamulingue e Isaías Cassule, dois cidadãos angolanos desaparecidos há mais de um ano.
Manuel Fernandes deslocou-se á residência dos familiares no bairro dos Combustíveis, na  comuna do Kicolo onde foi transmitir solidariedade em nome da coligação.
É preciso que se mantenham as várias frentes. O nosso alvo será o esclarecimento do caso. Um ano é muito... ” disse o responsável partidário.
Faustina Kandanda,  seguindo a história contada 
por familiares no local do encontro.
Integravam a delegação Fautina Kandanda, coordenadora da mulher patriótica, Makonda Chiquita, secretário da mobilização da juventude e Bemba Jorge, secretário-adjunto dos assuntos religiosos e assuntos sociais.
Pelo lado dos familiares, presenciaram a esposa (Isabel Rodrigues) as mães, irmãos e tios.

29/05/13

É INACEITÁVEL VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA JOVENS NA VIGÍLIA



Luanda  - O líder da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, classificou hoje em Luanda como "inaceitável" a violência policial na vigília de segunda-feira em Luanda.
"A CASA-CE deplora o caráter autoritário do regime, que mais uma vez reagiu a direitos fundamentais dos cidadãos, direitos de manifestação, com violência excessiva, o que é inaceitável num estado democrático", disse Abel Chivukuvuku.

O líder da coligação, terceira maior força política angolana, falava numa conferência de imprensa em que apresentou o balanço da digressão que uma delegação da CASA-CE efetuou este mês à Europa e Estados Unidos, para contactos políticos.

"A CASA-CE espera que o governo (angolano) assegure a todos os cidadãos os seus direitos estabelecidos na Constituição e, assim todos os jovens que entenderem que precisam de reclamar ou manifestar insatisfação a formas de atuação do governo, possam fazê-lo de forma ordeira, pacífica e legal", acrescentou.

A vigília de segunda-feira foi convocada por ativistas angolanos para assinalar o primeiro aniversário do desaparecimento dos ativistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule, no Largo da Independência.
Os dois, ambos ex-militares, desapareceram sem deixar rasto, nos dias 27 e 29 de maio de 2012, quando tentavam organizar uma manifestação de outros ex-combatentes, para exigir o pagamento de subsídios alegadamente em atraso, nalguns casos há mais de 20 anos.
Para por fim à vigília, considerada ilegal pelas autoridades, a polícia, reforçada por unidades de polícia montada, brigadas caninas e efetivos da Polícia de Intervenção Rápida, efetuou várias cargas policiais para esvaziar a zona circundante do Largo da Independência.
No encontro de hoje com os jornalistas, Abel Chivukuvuku anunciou que a coligação vai apresentar uma proposta legal para harmonizar os limites atualmente previstos na Lei sobre o Direito de Reunião e das Manifestações.
Na lei, as manifestações públicas apenas se podem realizar depois das 19:00 e, aos sábados, porque era considerado dia de trabalho, a partir das 13:00, enquanto o horário de trabalho revisto estabelece que o sábado passa a ser considerado dia de descanso e o horário de trabalho, os cinco dias úteis, termina às 15:00.

Instado a comentar a declaração feita por Isaías Samakuva, líder do maior partido da oposição, a UNITA, segundo o qual "Angola é um barril de pólvora que não explode devido à contenção da UNITA", Abel Chivukuvuku preferiu usar outro tipo de imagem, reconhecendo que a estabilidade do país está em risco.

"Temos em Angola uma democracia condicionada e que assume-se como autoritarismo. Temos um Estado que não cumpre com os pressupostos legais. Não temos um Estado de direito. Temos uma estrutura social de risco, com 60 por cento da população pobre e muito pobre e uma mínima percentagem dessa população muito rica, em 10 anos e de forma não justificável", alertou.

As "assimetrias sociais muito grandes" que alega representarem Angola, criam, afirmou, "uma espécie de estrutura social de risco".

"Cabe às entidades governamentais e a todas as forças políticas tudo fazerem para q haja uma mudança na cultura de governação, para que os recursos do país sejam direcionados para a resolução dos problemas básicos do cidadão", defendeu.

Abel Chivukuvuku considerou ainda que a combinação de fatores como "pobreza extrema", crescimento urbano e "juventude a crescer iletrada" faz da sociedade angolana "uma sociedade em risco do ponto de vista da estabilidade".
Fonte: Lusa

28/05/13

PRESIDENTE FALA NESTA QUARTA-FEIRA


CONFERENCIA DE IMPRENSA
(Quarta-feira dia 29/05/13)

Á direcção de informação dos órgãos de imprensa e jornalistas singulares a quem o conhecimento desta nota interessar, comunica-se o seguinte:

Ø O presidente da CASA-CE regressado1 á Luanda, falará em conferencia de imprensa nesta quarta-feira dia 29 pelas 10:00 horas, a ter lugar na sede da coligação, cita na Cabral Moncada nº 179.


Agradecemos a vossa atenção.





1 O presidente da CASA-CE visitou Portugal, França, Inglaterra e Estados Unidos, périplo de 19 dias aproximadamente, durante o qual reuniu-se com as comunidades angolanas, assim como cidadãos de países vizinhos na diáspora; amigos e entidades partidárias e governamentais locais, a  quem falou da situação vigente no país.
Abel Chivukuvuku terminou a viagem nos Estados Unidos onde falou em conferencias e reuniu-se com oficiais do departamento de Estado, do Senado e do Congresso.
Estes são temas sobre os quais versará a comunicação desta quarta-feira, pelo que solicitamos a vossa presença.

24/05/13

CHIVUKUVUKU REGRESSOU





Abel Chivukuvuku marchando pelos bairros de Luanda (imagem de arquivo)
Com efeito eram sete horas da manhã quando  o presidente da CASA-CE desembarcou e avistou  os membros do Conselho Presidencial que o aguardavam  na placa do aeroporto internacional aqui em Luanda.

Rostos alegres com Chivukuvuku(imagem de arquivo)
Presentes estiveram também os  membros do Executivo, assim como  os responsáveis das organizações juvenil, o Dr. Rafael Aguiar e a coordenadora da Mulher Patriotica, o braço femenino da coligação, senhora Faustina Kandanda.



Notícia em desenvolvimento

23/05/13

É INEVITÁVEL A MUDANÇA EM ANGOLA

 


Abel Chivukuvuku presidente da CASA-CE num dos seus encontros nos EUA

A mudança política em Angola é inevitável e vai ocorrer nos próximos cinco a dez anos, disse o presidente da CASA CE Abel Chivukuvuku.
Numa entrevista á Voz da América aqui em Washington Chivukuvuku recordou que nos próximos dez anos haverá diversas eleições e que elas serão os promotores das mudanças.
O líder da CASA CE falava após uma visita a Washington durante a qual se avistou com entidades do Departamento de estado, da casa branca, do Congresso e de centros de estudo sediados aqui em Washington.
Albe Chivukuvuku disse que a introdução da CASA CE como uma nova força política em Angola foi recebida na capital americana com “expectativa”.
“Encontramos expectativa e entusiasmo quanto à perspectiva da evolução futura em angola e quanto ás relações entre os dois países,” disse.
Chivukuvuku disse que o facto de no passado a UNITA ter contado com grande apoio por parte dos Estados Unidos não significa que tenha havido dúvidas quanto à CASA CE.
“Estamos longe da guerra fria e o contexto mudou,” disse
“O contexto hoje é o desafio de apresentar uma visão nova sobre a Angola que se quer construir, o contexto é a credibilidade e a incorruptibilidade dos actores que querem construir essa angola nova e por isso encontramos muito entusiasmo,”acrescentou.
Interrogado sobre a realização das eleições autárquicas, o líder da CASA CE disse que “nada está formalmente determinado” porque “quem determina tudo em Angola é o presidente”.
“Enquanto ele não se pronunciar fica tudo no mundo da incerteza,” disse Chivukuvuku para quem há contudo meios de se pressionar para que as eleições autárquicas sejam realizadas até 2015 como previsto.
“Temos o tribunal constitucional, temos uma série de mecanismos para forçar as autárquicas até ao prazo de 2015,” disse ainda o presidente da CASA CE.
Abel Chivukuvuku disse que “o partido no poder, o MPLA, está habituado a ter o controlo hegemónico da administração local e o MPLA sabe que com as autárquicas vai perder esse controlo hegemónico”.
“O MPLA tem que saber que não pode ter esse controlo hegemónico a todo o tempo e vai perder parte desse controlo. É assim que se constrói um estado democrático,” acrescentou.
Fonte:Voanews.com


21/05/13

CENTRO ESTRATÉGICO AMERICANO RECEBEU CHIVUKUVUKU

O presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku nos Estados Unidos desde o início da semana, falou ontem no CSIS - centro de estudos estratégicos, sobre a evolução politica do país.
Abel Chivukuvuku tem á sua direita,  Manuel Fernandes e André Gaspar Mendes de Carvalho
O líder contou com uma plateia constituída por  uma diversidade de representantes de organizações cívicas e agencias americanas.
Com origens ligadas a universidade Georgetown, a organização foi fundada em 1962 pelo Almirante Arleigh Burke e o embaixador  David Manker Abshire.

O CSIS tem por missão a abordagem  sobre questões estratégicas e de propor soluções aos decisores que podem ser governamentais, instituições internacionais, do sector privado e da sociedade civil.  

Pormenor da sala do CSIS
A delegação da CASA-CE visitou a embaixada de Angola em Washington DC, no arranque da etapa final do périplo.






Na embaixada angolana em Washington DC

Chivukuvuku com amigos e figuras da sociedade dos Estados Unidos

20/05/13

CHIVUKUVUKU, DYNAMISER LE CHANGEMENT


Abel Chivukuvuku, leader de la Casa, troisième force politique de l'Angola


 
« Notre objectif, c'est le changement, c'est gouverner l'Angola. Le MPLA ne va pas créer la démocratie parce qu'il ne croit pas à ça. Dos Santos l'a dit clairement, la démocratie lui a été forcée. Alors, il faut conquérir la démocratie en Angola. Le changement est inévitable et nous voulons que ça soit Casa.»
C'est le troisième homme sur la scène politique angolaise. Et c'est l'homme qui monte.
Il y a un an, Abel Chivukuvuku était encore, pour beaucoup, un inconnu. Mais aux législatives du mois d'août dernier, son tout nouveau parti, la Casa, la Large convergence pour le salut de l'Angola, a réussi à se placer troisième, derrière le MPLA (Mouvement populaire pour la libération de l'Angola) et l'Unita (Union nationale pour l'indépendance totale de l'Angola).
Le pétrole, les Américains, les relations avec Kinshasa... De passage à Paris, le numéro 2 de l'opposition angolaise répond sans tabou aux questions de Christophe Boisbouvier.


Angola - 
Article publié le : mercredi 15 mai 2013 à 15:42 - Dernière modification le : mercredi 15 mai 2013 à 16:16

Abel Chivukuvuku sur RFI: «en Angola, les partis traditionnels ne sont pas à la hauteur»
C'est le troisième homme sur la scène politique angolaise. Et c'est l'homme qui monte. Il y a un an, Abel Chivukuvuku était encore, pour beaucoup, un inconnu. Mais aux législatives du mois d'août dernier, son tout nouveau parti, la Large convergence pour le salut de l'Angola (Casa), a réussi à se placer troisième, derrière le MPLA (Mouvement populaire pour la libération de l'Angola) et l'Unita (Union nationale pour l'indépendance totale de l'Angola). Le pétrole, les Américains, les relations avec Kinshasa : de passage à Paris, le numéro 2 de l'opposition angolaise répond sans tabou aux questions de Christophe Boisbouvier.
RFI : Pourquoi avez-vous rompu avec l’Unita ?
Abel Chivukuvuku : Parce qu’il fallait amener dans la vie politique angolaise un instrument nouveau, qui puisse garantir l’espérance. J’étais arrivé moi-même, personnellement, à la conclusion que mon rôle politique était fini dans l’Unita pour l’Angola.
Qu’est-ce qui vous différencie sur le plan politique ?
Vision, énergie, confiance. Parce que nous, à la Casa, nous avons la foi pour dynamiser le changement.
En fait, ce que vous dites, c’est que l’Unita est un vieux parti sclérosé. C’est ça ?
Les partis traditionnels ont joué leur rôle, et je pense que pour les défis de l’avenir, ils ne sont pas à la hauteur.
Oui, mais l’Unita a eu quatre fois plus de députés que vous !
L’Unita existe depuis presque quarante ans. Le Mouvement populaire de libération de l'Angola (MPLA, parti au pouvoir, ndlr) existe depuis presque soixante ans. Quand nous sommes allés aux élections, nous existions depuis seulement quatre mois. C’est un espoir ! Et je vous garantis que dans les cinq prochaines années, nous serons la force politique la plus relevante de l’Angola.
Donc en fait, votre objectif c’est de « manger » l’Unita ?
Non, notre objectif c’est de gouverner le pays, d'amener le changement. « Manger » le MPLA serait donc plus correct.
Vous avez obtenu huit députés aux dernières élections. Mais du coup, est-ce que vous n’avez pas divisé l’opposition et fait le jeu du parti au pouvoir ?
Au contraire. Le MPLA avait 80 % de l’électorat. Nous avons créé la Casa, et le MPLA a baissé. Le MPLA ne va pas faire la démocratie, parce qu’ils n’ont pas de conviction démocratique. Ils ne croient pas à ça. Et dos Santos (président de l'Angola, ndlr) l’a dit clairement, la démocratie lui a été imposée par la force.
Alors, il faut conquérir la démocratie en Angola ! Plus de 60 % de la population est très pauvre. La gouvernance, c'est la corruption, le despotisme. José Eduardo dos Santos est l’un des plus riches de l’Afrique. Sa fille est devenue la femme la plus riche. En dix ans ! Et tout le monde le sait.


Le MPLA ne peut-il pas s’appuyer sur les revenus du pétrole ? Ne vous sentez-vous pas tout petit, face à une telle puissance ?
Le MPLA s’appuie sur les revenus du pétrole. Et c’est exactement pour cette raison que le peuple ne va pas accepter cet état de choses continuellement !
Allez dans les bidonvilles des grandes villes, allez dans l’espace rural. La population souffre. A quoi sert d’avoir beaucoup de pétrole si la population est pauvre ?
Voilà trente-quatre ans que José Eduardo dos Santos est à la présidence. Il va peut-être bientôt partir. Est-ce que vous pensez que la bataille pour sa succession est une opportunité pour vous ?
Le changement est inévitable. Et nous voulons que ce soit la Casa qui l'emporte. La Casa n’a pas la lourdeur d’un passé de guerre. Elle n'a qu'un an d'existence.
Oui, mais vous étiez un camarade de Jonas Savimbi ?
Je l'étais. Mais je n’ai pas le poids des choses de la guerre ! Ça c’est l’histoire du MPLA et de l’Unita. Pas de la Casa !
Au moment de la prochaine succession du président dos Santos, pensez-vous que le MPLA va se déchirer ?
Le déchirement est inévitable, parce que les signes sont déjà là. Il y a ceux qui sont aujourd’hui au pouvoir et qui représentent la présidence et il y a le parti, les apparatchiks du parti.
Risque-t-il d’y avoir une guerre de succession entre les proches du président actuel, comme l’ancien Monsieur « pétrole », Manuel Vicente et les apparatchiks du MPLA ? 
Cette lutte du pouvoir est déjà concrète. Et à un moment où ils quittent le pouvoir, ça me paraît inévitable.
Et qui va l’emporter ?
De toute façon, nous espérons profiter de cet état de choses, et que ce soit nous.

L’armée de votre pays est l’une des plus fortes du continent. Si demain, le président dos Santos se retire, est-ce qu’elle ne sera pas l’arbitre ?
Non, elle ne le sera pas, parce que depuis la fin de la guerre, elle s’est retirée de la vie politique.
Et (on voit) la façon dont elle est construite aujourd’hui, avec des éléments qui sont venus des forces armées de et pour la libération de l'Angola (les Fala et les Fapla, ex-groupes armés respectivement du MPLA et de l’Unita, ndlr). Il faudra maintenir la cohésion des forces armées pour le bien du pays. Parce que sinon, ce sera problématique.
Vous craignez un retour de la guerre civile ?
Ce n’est pas possible d’avoir un retour à la guerre civile. Mais il faut garantir un changement avec stabilité.
Est-ce que l’autre force du MPLA, ce n’est pas le soutien dont il bénéficie, notamment à Pékin et à Washington ?
Aujourd’hui, le système et le régime sont discrédités partout. Même les affaires sont conditionnées ! C’est dos Santos (qui distribue), maintenant un peu pour Total, demain un peu pour Chevron, etc. Il joue les équilibres. Mais ce n’est pas une économie ouverte et libérale. Et c’est pour cela que je dis qu’aujourd’hui (que) la communauté internationale ne supporte pas le régime, elle le tolére seulement.
Pour l'enclave de Cabinda, quelle est la solution ? Le statu quo, l’autonomie ou l’indépendance ?
Dialogue et autonomie. Dialogue, pour en finir avec l’état actuel d’instabilité et de conflits. On ne va pas résoudre le cas du Cabinda avec les armes. Il faut établir un cadre d’autonomie, dans le cadre angolais. Je ne pense pas que le Cabinda soit viable en gagnant son indépendance. Avec l’Angola, avec la RDC, cela pourrait même susciter des conflits militaires entre ces pays, qui tous, réclament une certaine « proximité » avec l'enclave. Alors c’est pour cela que je pense qu'il faut quand même garantir le dialogue mais conserver un régime d'autonomie au Cabinda.
Et l’alliance politique aujourd’hui, entre le régime MPLA et le régime de Joseph Kabila à Kinshasa, est-ce une bonne stratégie ?
Je ne crois pas qu’il y a coopération. Ce qu’il y a, c’est une espèce de tutelle de l’Angola sur la République démocratique du Congo (RDC).
C’est-à-dire ?
C'est-à-dire que le gouvernement de la RDC n’est pas complètement indépendant. Ils doivent d'un point de vue stratégique, composer avec l’Angola. Sinon, ils ne peuvent survivre, à cause du Rwanda à côté, notamment. Tant qu’il y a la garantie que dos Santos est proche de Kabila, les Kagamé (président du Rwanda, ndlr) et autres de la région doivent être beaucoup plus prudents.
Y a-t-il aujourd’hui des militaires angolais qui stationnent au Congo-Kinshasa ?
Il y a des éléments de coopération pour la formation et pour la garantie de la sécurité du président Kabila.

17/05/13

QUEREM DOMESTICAR A IMPRENSA

COMUNICADO

Membros do Conselho Presidencial da CASA-CE(Lindo Bernardo Tito-centro; 
Leonel Gomes-direita; Anatilde Campos-esquerda) Arquivo


O Conselho Presidencial da CASA-CE, reunido no dia 17 de Maio de 2013 para avaliar a situação política, económica e social do país, apreciou com  preocupação o comunicado musculado e tendencioso do Ministério da Comunicação Social sobre o exercício da actividade informativa da rádio Despertar e do jornal Folha 8, tendo produzido sobre esta matéria o seguinte comunicado:

1-    O Conselho Presidencial da CASA-CE considera que o comunicado do ministério da  Comunicação Social tem como objectivo materializar a estratégia política do partido do governo que consiste em domesticar através do controlo administrativo todos os órgãos de comunicação social, institucionalizando, por consequência, uma falsa liberdade de imprensa no pais.

2-     O Conselho Presidencial da CASA-CE lembra que o partido do governo com objectivo de controlar e coartar o exercício à liberdade de informação e de expressão instruiu os seus agentes políticos com poder financeiro no sentido de adquirirem os jornais privados, transformando-os em meras caixas de ressonância.

3-     O Conselho Presidencial da CASA-CE recorda ao Executivo que Angola  a partir de 1991 adoptou o Estado Democrático e de Direito, consagrando, deste modo, o direito a informação, e  liberdade de imprensa e de expressão. Neste quadro, são precisamente os actos e a postura dos titulares dos órgãos de soberania que devem estar no centro da actividade dos órgãos de comunicação, a quem cabe o dever de informar os cidadãos.


4-    O Conselho Presidencial da CASA-CE  alerta a opinião pública nacional e internacional sobre a iminente  perigosidade de desaparecimento que paira sobre os órgãos de comunicação social independentes.

5-    O Conselho Presidencial da CASA-CE considera que Executivo ao invés de tomar uma posição que contraria despudoradamente  o espírito e o sentido do Estado Democrático, devia adoptar politicas que permitam aprofundar cada vez mais o exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.

6-    O Conselho Presidencial da CASA-CE, finalmente, lembra ao partido do governo, que a liberdade de expressão e de informação são pressupostos incontornáveis para a paz, harmonia social e desenvolvimento.

LUANDA, AOS 17 DE MAIO DE 2013



O CONSELHO PRESIDENCIAL