Delegação do Huambo... |
26/04/13
23/04/13
FRANCISCO VIENA É NOVO SECRETÁRIO DA CASA-CE
FRANCISCO VIENA DESACTIVOU MILITÂNCIA
Francisco Viena, anunciou novo rumo político... |
Francisco Viena é o
novo secretario nacional para os assuntos constitucionais da CASA-CE, convergência
ampla de salvação de Angola.
A minha saída do BD
é normal e conforme com os estatutos e a lei dos partidos
políticos, disse.
Francisco Viena fez
estas declarações durante a conferência de imprensa realizada nesta terça-feira
numa das salas do hotel Mombaka, na cidade de Benguela, onde reside.
Indagado se a decisão
não seria vista como traição pelos antigos companheiros, o político minimizou tal julgamento,
reiterando que ambas formações políticas são instrumentos que servem o mesmo
propósito na oposição.
Oiça a comunicação
neste canal.
19/04/13
FRANCISCO VIENA NA CASA-CE
Depois de sucessivos percalços, que levaram ao adiamento desta sua tomada de posição, foi na
manhã desta sexta-feira,
finalmente apresentado ao Conselho Presidencial da CASA-CE Francisco
Viana, como seu novo membro.
Francisco Viena, destacado político da província de Benguela (Arquivo) |
O distinguido político de Benguela deixa assim o BD, bloco democrático
juntando-se as fileiras da mais
nova formação política, a terceira do parlamento.
O acto de apresentação pública deverá ter lugar no próximo dia
22, na cidade das acácias rubras.
14/04/13
PAIS DE CHIVUKUVUKU
12/04/13
VIP's NO RECORTE DO CONGRESSO ...
Pormenor da decoração da sala onde decorreu o I Congresso da coligação |
Ngola Kabangu, figura do nacionalismo angolano |
Marcolino Moco e Carlinhos Zassala, duas figuras da política e academia... |
Siona Júnior e Rafael Marques, duas das figuras com destaque nesta foto |
Chipindo Bonga e Joia Kamutali da UNITA, na sessão de abertura do conclave... |
EXECUTIVO DEVE PÔR FIM AOS PALIATIVOS
O presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku falou em conferencia de imprensa nesta quinta-feira 11.
LEIA COMUNICAÇÃO COMPLETA
A Convergência Ampla de
Salvação de Angola, CASA – CE, acompanhou através dos órgãos de comunicação
social, a deslocação do Presidente da República, na condição de titular do
poder Executivo, ao marco histórico do Cazenga no dia 9 de Abril deste ano,
onde presidiu a uma reunião do Conselho de Coordenação Estratégica para o
Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Económico e Social de Luanda.
1- A CASA – CE, toma assim
nota, que finalmente o titular do poder Executivo acordou da letargia e
insensibilidade que vinha demonstrando, aos graves e dramáticos problemas que
as populações vivem nos bairros suburbanos com maior incidência durante as
épocas chuvosas. A situação social caótica à que os cidadãos em Luanda estão
continuamente submetidos por falta de políticas justas de inserção social,
contribuiu para a degradação dos valores morais e sociais.
2- A CASA – CE acompanha
com bastante preocupação, os graves e intermináveis problemas da falta de
saneamento básico, e das águas estagnadas nas vias públicas. Em consequência,
os casos de malária aumentaram vertiginosamente. Situação que preocupa, face a
identificação recente de casos de dengue, doença com maior ocorrência na
América Latina.
3- Os problemas crónicos e
insolúveis de falta de água e de energia eléctrica agravaram-se nos últimos
meses, com consequências violentas no modo de vida das populações dos bairros
suburbanos de Luanda.
4- Mais uma vez,
infelizmente, o titular do poder Executivo e o seu Conselho, voltaram a
anunciar os mesmos planos, programas e projectos, nunca executados de forma
eficaz e conclusiva, apesar das centenas de milhões de dólares já despendidos
nessas empreitadas há vários anos.
5- A CASA – CE recorda a
opinião pública nacional que em Outubro de 2012, o seu grupo parlamentar
requereu à Assembleia Nacional uma interpelação ao ministro da Energia e Águas,
para que explicasse as razões da contínua crise da falta de água e energia
eléctrica na cidade de Luanda e arredores. Passados 5 meses, a presidência da
Assembleia Nacional não se dignou convocar o ministro em causa a comparecer
perante os representantes dos eleitores manifestando deste modo desrespeito ao
povo.
6- A CASA – CE exige do
titular do poder Executivo, único responsável pela gestão e condução da acção
governativa, que deixe definitivamente a aplicação de paliativos na busca de soluções a
problemas tão sérios. Numa linguagem mais clara e aberta, o senhor presidente José
Eduardo dos Santos deve deixar definitivamente a cultura do “faz de contas; que
acaba sempre um tanto faz.“
7- A CASA – CE, lembra que
um governo responsável deve aprovar um programa reitor de requalificação e
desenvolvimento de toda a cidade de Luanda, com etapas de execução bem
definidas, com prioridade para os bairros em situação caótica, bem como
estancar o crescimento desordenado da cidade.
8- Para a CASA – CE, um
programa reitor de requalificação e desenvolvimento de Luanda deve incluir de
entre outros pressupostos, os seguintes:
a) Definição do conjunto
dos sistemas de saneamento básico integrado de toda a cidade, clarificando a
gravidade de cada situação, as prioridades, etapas e condições técnico –
financeiras da sua execução.
b) Requalificação
urbanística progressiva de todos os bairros suburbanos, adoptando como
filosofia de ocupação dos novos empreendimentos habitacionais priorizando os
residentes tradicionais dos bairros, evitando sobretudo o desenraizamento e as
transferências forçadas de populações longe do seu habitat, para que seja
preservada consequentemente a sua identidade.
c) Estruturação de um
sistema integrado de vias de circulação interligadas para contrariar e reverter
a tendência crescente de trânsito constrangedor da cidade de Luanda. Não
descurar a edificação de sistemas de diversificação de parqueamento, tanto nos
locais de residência, como nas zonas circundantes dos locais de trabalho.
d) Definir uma política de
execução de medidas concretas para estancar o crescimento desordenado e caótico
da cidade nas zonas de previsível ou potenciais de expansão através de medidas
de ordenamento e prévia criação de infra-estruturas e asseguramento de serviços
básicos.
Evitar a criação de
guetos, através da integração social na definição da vocação e natureza social
dos empreendimentos a edificar.
e) Desburocratização do
processo de acesso das populações a essas novas áreas.
f)
Criação
de sistemas de suficiente produção e de eficiente distribuição descentralizada
de água e energia ao domicílio, concomitante ao esforço de requalificação das
zonas suburbanas.
g) Por forma a diminuir as
deslocações massivas de crianças em idade escolar diariamente de umas zonas
para outras, definir e implementar um sistema e modelo hierarquizado de
prestação de serviços de educação e saúde in-loco.
h) Previsão e estruturação
em todos os bairros requalificados, de área com vocação institucional (serviços
administrativos e comerciais) e zonas verdes e de lazer. Combinar de forma
adequada e equilibrada o betão e o verde.
A CASA – CE apela
finalmente as populações de Luanda a não se deixarem vencer pelo desespero face
às dificuldades do dia-a-dia e exercerem os seus direitos de exigência e
reivindicação por melhores condições de vida, dentro dos marcos legais numa
sociedade livre e democrática.
O CONSELHO PRESIDENCIAL
Luanda, 11 de Abril de
2013
05/04/13
FOTOS DO I CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO
CONGRESSO RECOMENDA TRANSFORMAÇÃO DA COLIGAÇÃO EM PARTIDO POLÍTICO
1º CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO
COMUNICADO FINAL
Decorreu
de 02 a 04 de Abril de 2013, no centro de convenções de Talatona, o 1º
Congresso Extraordinário da Convergência Ampla de Salvação de Angola –
Coligação Eleitoral - CASA-CE, sob o lema “TRANSFORMAR,
CRESCER E VENCER PARA REALIZAR ANGOLA”.
O
1º Congresso Extraordinário contou com a presença de Delegados provenientes de
todas as Províncias do país, eleitos nas conferências municipais e provinciais,
dos membros do Conselho Deliberativo Nacional e das comunidades angolanas na
diáspora, num total de 1.178 delegados, dos quais: 295, mulheres, representando
25% e 471 jovens 40%.
A
sessão de abertura, iniciou-se às 10h00 do dia 02 de Abril, com um minuto de
silêncio em honra e memória dos mártires da independência e da PAZ, contando
com a presença de insignes convidados do corpo diplomático, dos partidos
políticos, e entidades eclesiásticas e da sociedade civil.
Houve
a leitura de mensagens em representação das mulheres, da juventude, das províncias
e das comunidades angolanas na diáspora, culminando no discurso de abertura,
proferido pelo presidente da CASA-CE, Dr. Abel Epalanga Chivukuvuku.
O
1º Congresso Extraordinário, numa inovação, contou com um painel, onde foram
prelectores, personalidades independentes da sociedade civil, respectivamente,
os doutores; Marcolino Moco, Carlos Rosado e Elias Isaac, que brindaram os
congressistas com uma pormenorizada análise sobre o Estado da Nação nas
vertentes da democracia, da cidadania e da economia, proporcionando aos
congressistas uma base importante para a análise e reflexão sobre o rumo do
país, bases que permitiram um debate acalorado.
No
final, os congressistas agradeceram o espírito e a independência intelectual de
tão eminentes académicos.
Posteriormente,
e abrindo os debates o 1º Congresso Extraordinário passou em revista a situação
nacional e constatou o seguinte:
1-
A
sua profunda preocupação pela actual situação económica e social que o país
atravessa, onde o crescimento económico não se traduz num verdadeiro
crescimento da riqueza e da qualidade de vida dos cidadãos angolanos,
acentuando-se as assimetrias entre as diferentes províncias do país e
mantendo-se os elevados níveis de pobreza da maioria dos angolanos;
2-
Os
congressistas manifestaram a sua preocupação, face a adopção pelo actual
governo, de múltiplas medidas de política económica lesivas aos interesses da
maioria dos cidadãos, nomeadamente a retirada dos subsídios aos combustíveis, a
emissão de novas notas e a “desdolarização” da economia, cuja adopção
simultânea é geradora de inflação, que levará à diminuição da competitividade,
podendo auto-induzir uma crise económica, que desestabilizará o equilíbrio
macroeconómico e agravará as condições de vida da população;
3-
A
insensibilidade e a falta de patriotismo do Executivo na tomada de decisões,
associada à incapacidade de fornecer energia eléctrica e água, mesmo na cidade
capital, e o aumento da corrupção, apesar do imenso esforço de propaganda que
consome os recursos do erário público que poderiam ser melhor utilizados na
melhoria dos serviços de educação e saúde;
4-
Os
congressistas manifestaram a sua preocupação pelo contínuo desrespeito pelo
regime autoritário no poder, dos direitos dos cidadãos angolanos, no seu legítimo
direito de se manifestarem e exprimirem as suas opiniões, sendo as entidades
policiais orientadas para espancarem e prenderem ilegalmente cidadãos que exerçam
pacificamente a sua cidadania, constitucionalmente consagrada;
5-
A
continuação da intolerância política em todo o país, com destaque para algumas
províncias, onde os membros da oposição perdem os seus empregos na função
pública, para além de sofrerem perseguições e o aliciamento diário;
6-
Os
congressistas da CASA CE manifestam a sua preocupação e solidariedade para com
os veteranos de guerra e ex-militares das ELNA, FAPLA, FALA e FLEC, que
continuam a ver sistematicamente negado o acesso e o pagamento dos subsídios a
que legitimamente têm direito, perante a retórica vazia do governo.
Os
delegados ao 1º Congresso Extraordinário relembraram e regozijaram-se pela
passagem do 1º aniversário da fundação da CASA-CE, a 3 de Abril de 2012,
salientando o muito conseguido em tão pouco tempo.
O
1º Congresso Extraordinário decorreu num clima de debate intenso, de franca
camaradagem, de optimismo e de muita fé e certeza no futuro, tendo chegado às
seguintes CONCLUSÕES e DELIBERAÇÕES:
Ø Aprovou por consenso, o Relatório de
Actividades e o Relatório de Execução Financeira, no período de Abril de 2012 a
Março de 2013;
Ø Aprovou por consenso o Relatório de
Desempenho de Abril a Agosto de 2012, apresentando como recomendações o reforço
da capacidade institucional, dos meios materiais e financeiros;
Ø Aprovou por consenso, o Regulamento
Financeiro da CASA-CE, com as alterações que foram introduzidas;
Ø Aprovou a implantação da CASA-CE em
todas as comunas do país até finais de 2013, reforçando a acção da “Mulher
Patriótica” e da “Juventude Patriótica”;
Ø Sobre as Eleições autárquicas,
recomendou ao Conselho Deliberativo Nacional no sentido da criação de condições
propícias a uma adequada e frutuosa participação da CASA-CE nas eleições
autárquicas;
Ø Sobre a identidade ideológica da
CASA-CE, os Valores, os Pilares e os Princípios da CASA-CE, afirma-se como uma
organização política de centro-esquerda, defendendo como Valores: a Unidade na
Diversidade, a Paz, a Reconciliação Nacional, a Estabilidade, a Solidariedade,
a Democracia, e o Desenvolvimento Económico Sustentado, Humano e Equilibrado,
reflectidos nos 10 Pilares da Mudança e nos 20 Princípios para a Mudança;
Ø Sobre a transformação da Coligação
em Partido Político, foi inequívoco o desejo manifestado por todas as partes e
pelos congressistas presentes de que se iniciem as etapas conducentes à sua
efectivação e conclusão antes de Abril de 2016;
Ø Sobre a realização do 2º Congresso
Ordinário da CASA-CE, o mesmo deverá ser realizado em Abril de 2016;
Ø Sobre a eleição do presidente da
CASA-CE, apesar do inequívoco apoio manifestado pelos congressistas, prevaleceu
a ideia da CASA-CE continuar a ser um baluarte e um exemplo do escrupuloso
cumprimento da lei e assim deliberou que a mesma se realize no 2º Congresso
Ordinário da CASA-CE;
Ø Sobre a revisão dos Estatutos da
CASA-CE, foi aprovada a proposta apresentada com as emendas introduzidas no
debate, recomendando-se ao Conselho Presidencial a criação de uma equipa de
trabalho para o seu enriquecimento, adequando-o à nova dinâmica sócio - política
do país e da transformação da CASA-CE de coligação para partido político;
Ø Sobre a composição do Conselho
Deliberativo Nacional, o mesmo passará dos actuais 235 para 375 membros
efectivos, expressando a diversidade nacional representada na CASA-CE;
Ø Foram ratificados os novos membros
das diferentes estruturas da CASA-CE, anunciados publicamente na Sessão de
Encerramento do 1º Congresso Extraordinário.
O
1º Congresso Extraordinário decorreu num clima de profunda unidade na
diversidade e de elevada democracia, sendo coroado pelo discurso do Presidente
da CASA-CE, Dr. Abel Chivukuvuku.
Todos por Angola,
Uma Angola para todos!
Vencer para Realizar
Angola!
Luanda, 04 de Abril de 2013
O CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO
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