NO TERRENO, TUDO NA MESMA ...
30/05/12
29/05/12
ENCONTRO COM "DINO MATROSS" DO MPLA
EM CAUSA A INVASÃO DA SEDE DA CASA-CE NO CAZENGA
Bandeira da CASA-CE |
Com efeito uma delegação cuja composição nao foi revelada desloca-se dentro de instantes (as 11:00 horas) a sede do MPLA, com o ponto de abordagem: a ocupaçao da sede da CASA-CE no Cazenga.
O episódio insólito nas imediações da SONEFE terá ocorrido nesta segunda-feira entre as 8-9 horas da manhã.
Os homens tomaram de assalto as instalações que vandalizaram retirando a bandeira e outros meios materiais, á pretexto de que há 20 anos atrás, nela funcionava um escritório da OMA, braço feminino do partido no poder desde 1975.
O mesmo edifício albergou nestes anos, a sede do PALMA, um dos partidos que integra a coligação da actualidade.
A reunião de hoje acontece á pedido da CASA-CE.
28/05/12
CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL DA CASA-CE
Comunicado da I Reunião Ordinária
Bandeira da CASA-CE |
Luanda-Sob a presidência do seu Presidente, Dr. Abel Epalanga
Chivukuvuku, realizou-se aos 26 de Maio de 2012, no Salão Paroquial de S.
Domingos em Luanda, a 1ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo Nacional
(CDN) da CASA-CE.
A reunião,
que decorreu num clima de franca camaradagem, confiança, optimismo muita fé e
certeza, contou com a presença e participação de 185 membros dos 275 que
estatutariamente compõem o Órgão e chegou às seguintes conclusões:
1 – Os
membros do CDN congratularam-se com os resultados alcançados, mormente no
referente à implantação e à criação de condições infra-estruturais em todo o
território nacional e, concomitantemente, ao registo e enquadramento de novos
membros.
2 – Os membros do CDN tomaram conhecimento da conclusão do processo de recolha de assinaturas para suportar a candidatura da CASA-CE às eleições gerais já convocadas para 31 de Agosto do corrente ano e felicitam os membros dos Secretariados Executivos Nacional e Provinciais, cuja dedicação foi determinante.
3 – Os membros do CDN congratularam-se com o facto da sua acção ter contribuído positivamente para que o Executivo tenha acatado as suas sugestões relativas à forma de elaboração e apresentação dos relatórios trimestrais.
4 – Com vista a assegurar um bom desempenho nas actividades de preparação da campanha eleitoral o CDN criou o seu Conselho Executivo Nacional, composto por 35 membros, que deverá optimizar a utilização dos recursos humanos e materiais de que dispõe a CASA-CE, com o objectivo de incrementar as acções iniciadas desde a proclamação da Coligação no dia 03 de Abril de 2012.
5 – Os
membros do CDN ratificaram o cabeça da sua lista às eleições, o Dr. Abel
Epalanga Chivukuvuku, e após análise e discussão dos critérios adoptados,
indicou os cabeças das listas provinciais, cujos nomes serão anunciados no acto
de entrega das candidaturas ao Tribunal Constitucional.
.
.
6 – Os
membros do CDN tomaram conhecimento, com bastante agrado, das contribuições
pecuniárias e materiais de muitos cidadãos nacionais e reteve este aspecto como
o factor principal que vem determinando a rapidez e a eficácia na criação das
condições infra-estruturais mínimas que aproximam a CASA-CE aos cidadãos.
A Direcção da CASA-CE, aproveita assim a oportunidade para agradecer penhorada mente a boa vontade dos cidadãos e anuncia que está aberta no Banco BIC a conta nº 72037385/10/001 para efeitos de contribuição que muitos cidadãos desejam fazer para a mudança do status político em Angola.
7 – Os
membros do CDN passaram em revista a situação política nacional e constataram o
seguinte:
§ O regime do Presidente Eduardo dos Santos tem-se mostrado incapaz em ultrapassar a sua natural vocação autoritária, no que seria um valioso contributo para a Democracia e que a Nação agradeceria eternamente. Muito pelo contrário, o regime adoptou e vem praticando um discurso teórico aparentemente a favor dos princípios da Democracia, com o mero objectivo de confundir a opinião pública nacional e internacional. Tal discurso contrasta, de facto, com a prática quotidiana, tal como o demonstra a mais recente, bárbara e cobarde agressão de que foram vítimas os jovens do “movimento revolucionário”, por parte das milícias privadas e ilegais, os já tristemente célebres “kaenches”, com a cumplicidade da polícia nacional. Ao mesmo tempo que repudia energicamente esta prática vil, a CASA-CE solidariza-se e curva-se perante todas as vítimas da cobarde acção.
§ Na antecâmara das eleições gerais já convocadas, os órgãos da comunicação social estatal refinaram a sua política de censura total às actividades dos partidos políticos que fazem oposição real ao regime. Para confundir uma vez mais a opinião pública nacional, alardeiam com objectivos meramente eleitoralistas a inauguração de novos postos emissores cuja linha editorial será a de sempre, servir exclusivamente os interesses do regime e calar as vozes contrárias. Entretanto, vão dizendo que tais inaugurações são um imperativo constitucional que é o direito à informação. Passam por cima do facto de a mesma Constituição estabelecer que os cidadãos têm direito a uma informação plural. A todos os jornalistas, que a CASA-CE sabe não pactuarem com esta prática de Exclusão, fica aqui a garantia de que nela encontrarão espaço para o exercício livre da sua profissão.
Sobre estes dois aspectos concretos, o CDN da CASA-CE avisa o regime instituído que fará tudo ao seu alcance para que estas manobras tenham fim imediato e conclama a juventude a continuar a cortar a cortina do medo e a continuar a luta pelos seus direitos, seguindo o exemplo dos heróis da Pátria, nos termos do que a Constituição estabelece. O regime começou já com a prática do derramamento de sangue. O CDN da CASA-CE conclama os cidadãos a impedir o prosseguimento desta prática. O CDN da CASA-CE chama a atenção dos patriotas que militam no MPLA no sentido de darem o seu maior contributo para que o caminho perigoso que o Presidente Eduardo dos Santos pretende para a Nação, seja obstruído de uma vez por todas.
§ Os membros do CDN apreciaram o 31 de Agosto escolhido como data para a realização das Eleições Gerais e consideraram ter sido este dia escolhido em razão da sua proximidade à data de aniversário de um dos candidatos, por sinal, o actual Presidente da República, cujos festejos têm merecido, infelizmente, maior destaque que as datas nacionais como o 4 de Fevereiro e o 11 de Novembro. Os membros do CDN lamentam e entendem apenas que este facto é mais um testemunho do carácter malabarista de quem governa autoritariamente o País.
8 – O CDN da CASA-CE apela
finalmente e conclama todos os cidadãos a fazerem do seu voto uma arma contra a
Tirania, pela Harmonia Nacional, pela Democracia e pelo Desenvolvimento.
Todos por Angola,
Uma Angola para todos!
Luanda, 26 de Maio de 2012
Todos por Angola,
Uma Angola para todos!
Luanda, 26 de Maio de 2012
O Conselho Deliberativo Nacional
26/05/12
24/05/12
BENGUELA ACOLHEU CHIVUKUVUKU
BENGUELA ACOLHEU PRESIDENTE DA CASA-CE
Foram três
dias de intenso trabalho de campo, repartidos entre contactos com a apoiantes
da CASA-CE, académicos e estudantes.
A semana
de trabalhos concluiu no domingo passado no Nsumbe, onde foi inaugurada a sede
da organização.
Palestras
e visitas as entidades eclesiásticas
locais fizeram parte da etapa final do roteiro do Presidente.
Vamos
recordar aqui alguns destes momentos, captados pela câmara do Félix Miranda.
23/05/12
CHIVUKUVUKU NA CLÍNICA DO PRENDA
Abel Chivukuvuku saudando alguns dos jovens acompanhantes no recinto do hospital ... |
O momento de intervenção do responsável do turno na sala de espera, onde os feridos aguardavam... |
O
Presidente da CASA-CE Abel Chivukuvuku encontrou-se há instantes na clínica do Prenda, com as vítimas
do ataque d’ontem no bairro Nelito Soares.
Algumas das vítimas, Banza Hanza e Jerenias Augusto ... |
O
responsável político foi prestar solidariedade aos jovens feridos.
Abel Chivukuvuku num dos corredores da clínica do Prenda... |
A assistência
no hospital do Prenda acontece horas depois de lhes ter sido negada intervenção
noutro hospital público, o Américo Boa Vida onde recorreram em primeira instância.
Com membros do corpo medico. Aqui um dos responsáveis foi a sala buscar os feridos... |
Banza
Hanza, Gaspar Mateus Luamba e Jeremias Manuel Augusto estão entre os feridos
assistidos nesta unidade hospitalar, o que aconteceu em parte devido a
intervenção de Abel Chivukuvuku que mal chegou dirigiu-se aos efectivos médicos
de serviço no local.
Mais de 15 homens com rostos encapuzados e transportando armas de fogo e demais objectos contundentes (paus, ferros e cabos de descarga elétrica) tomaram de assalto nesta terça-feira, a residencia dos jovens, onde estes se encontravam reunidos.
Até ao momento nao houve nenhum pronunciamento dos orgaõs de defesa. O acontecimento está a despertar a atenção de muita gente!
Mais de 15 homens com rostos encapuzados e transportando armas de fogo e demais objectos contundentes (paus, ferros e cabos de descarga elétrica) tomaram de assalto nesta terça-feira, a residencia dos jovens, onde estes se encontravam reunidos.
Até ao momento nao houve nenhum pronunciamento dos orgaõs de defesa. O acontecimento está a despertar a atenção de muita gente!
Veja
algumas das imagens.
22/05/12
ABEL CHIVUKUVUKU REAGE AS CRÍTICAS
Luanda - Tudo porque, em apenas 2 meses, a CASA-CE produz factos políticos e empreende uma aceleração na dinâmica da política angolana jamais vista, razão pela qual tem merecido admiração, mas igualmente cogitação por parte de pescadores das águas turvas, segundo Matias João.
*Félix Miranda
Fonte: Club-k.net
Abel Chivukuvuku, foto de arquivo ... |
Tal como havíamos informado, em 48 horas, o Presidente da CASA Abel Chivukuvuku, acompanhado de seus Vice-presidentes Anatilde Freire Campos e Bernardo Tito, ainda de William Tonet que se juntou a caravana posteriormente, inaugurou duas sedes provinciais: Benguela aos 17 de Maio e Sumbe aos 19 do mesmo mês; visitou as futuras sedes do Lobito e Porto Amboim (20) e fez-se banhar de multidões, predominantemente jovens. Entretanto em Porto Amboim, mais de uma dezena de sobas juntaram-se ao cortejo para o abraçarem e o encorajarem.
No mesmo momento, o Vice-presidente Alexandre Sebastião André, inaugurava a sede do Kuito-Bié (19), enquanto outro Vice-presidente Manuel Fernandes, efectuava com êxito um périplo pela província do Zaire, tendo tomado contacto com a realidade CASA naquele município petrolífero costeiro, de onde rumou para conferenciar com a direcção da Convergência na sede capital provincial Mbanza Congo, para aprimorar detalhes, cuja sede, à imagem de Cabinda, Porto Amboim, Lobito e Lundas, será inaugurada, não tarda, já nos próximos dias.
Fazendo jus aos comentários em volta de um pré-balanço, não se pode exigir mais do que àquilo que estamos a ver, de uma organização política com apenas dois meses de vida. A grandeza dos edifícios inaugurados ou os por inaugurar, a correria e disputa de empresários anónimos que se predispõem contribuir com somas consideráveis de dinheiro para aluguer ou compra de edifícios e dos apetrechos que vão albergando de maneira condigna as estruturas _ refira-se, como forma de demonstrarem suas insatisfações “contra um regime que ao invés de se transformar se metamorfoseia como o camaleão, sempre contra os desígnios da maioria”, desabafou Contreiras Domingos Zinze.
A participação em massa dos cidadãos nas diversas actividades, deixa antever uma ascensão fulgurante da CASA na luta política de “Titans”, onde ao ombrear com o MPLA e a UNITA, naturalmente briga o lugar cimeiro na governação com Abel Chivukuvuku Timoneiro que vai inculcando na mente dos que o seguem e concomitantemente de todos os angolanos, “a ambição por voos muito mais altos, ao mesmo tempo que os incentiva a encetarem o combate contra o cancro do conformismo e a cultura da mediocridade que fazem bastante defeito aos angolanos”, razão pela qual o MPLA reina e impera em Angola como se de uma herdade natural partidária ou familiar fosse.
“É realmente reconfortante o mar de gente que nos vem seguindo, com particular destaque para os jovens que aspiram uma Angola Melhor e vêem em mim, o ressuscitar da esperança de que, desta vez é para valer”, disse a dado passo Chivukuvuku.
A agenda está muito preenchida e sempre na velocidade do Cruzeiro, com reuniões de direcção, como vai acontecer a do Conselho Deliberativo, para o estudo e análise dos passos dados e de outros do futuro próximo; inaugurações de sedes e preparação para as eventuais eleições gerais que todos, mais do que nunca anseiam.
Nesta empreitada quão movimentada e repleta de factos, dois assuntos dominaram em paralelo o que aqui descrevemos: a manifestação da UNITA que veio a contribuir na pressão que de todos os cantos se exerce contra o mais alto magistrado de Angola, José Eduardo dos Santos e as injunções quanto a as interrogações sobre a capacidade financeira assustadora da CASA.
Abel repete com insistência: em pleno século XXI ser contra as manifestações, não só é retrógrado, como antidemocrático; a CASA não participou na manifestação aludida para o dia 19 de Maio, tal como a UNITA não participou em nenhuma anteriormente convocada por outras forças políticas e os jovens da sociedade civil, justamente porque a CASA quer evitar desviar-se do seu percurso inicialmente projectado. Tem uma agenda, uma rota traçada e pelo curto tempo de que dispõe, não se pode distrair. Contudo, não minimiza a importância capital que tem uma manifestação, no processo de transformação das sociedades.
Relativamente aos dinheiros que tem suscitado comentários e tempestades de baixa intensidade, contudo causa primeira das proezas que vem alcançando em tempo recorde, Chivuku diz que a CASA não surgiu ao acaso, é fruto de algum tempo de reflexão e preparação factor à que se vem juntando ao longo deste curto espaço de tempo, jovens empresários patriotas que manifestam seus descontentamentos e dão a sua participação com valores que permitem a CASA protagonizar os feitos já palpáveis e apreciáveis do presente, mas de outros que advirão iguais ou superiores, daqui mais alguns dias. Aguardemos para ver e crer.
No mesmo quadro da colecta de dinheiros, CASA inovou a Conta Bancária Pública que será publicada nas próximas horas.
PRESIDENTE DA CASA-CE TRABALHOU NAS PROVÍNCIAS DO LITORAL SUL DO PAÍS
Desde quinta-feira e durante três dias aproximadamente Abel Chivukuvuku partilhou entre a cidade de Benguela e Lobito, onde contactou responsáveis das igrejas, estudantes e um publico entusiasta.
Em Benguela no cine Monumental presidiu fez o ponto de situaçao sobre o estado da nação . No Lobito falou aos estudantes universitarios da Lusiada.
No domingo escalou o Nsumbe onde procedeu a inauguraçao da sede provincial da coligação, entre outras actividades que levou a cabo!
Informações com mais detalhes, para seguir a qualquer instante neste canal.
Desde quinta-feira e durante três dias aproximadamente Abel Chivukuvuku partilhou entre a cidade de Benguela e Lobito, onde contactou responsáveis das igrejas, estudantes e um publico entusiasta.
Em Benguela no cine Monumental presidiu fez o ponto de situaçao sobre o estado da nação . No Lobito falou aos estudantes universitarios da Lusiada.
No domingo escalou o Nsumbe onde procedeu a inauguraçao da sede provincial da coligação, entre outras actividades que levou a cabo!
Informações com mais detalhes, para seguir a qualquer instante neste canal.
18/05/12
CHIVUKUVUKU INAUGURA SEDE DA CASA-CE EM BENGUELA E KWANZA SUL
17 Maio 2012
Benguela - Não estariamos a exagerar se fossemos a
considerar desde já a Provincia de Benguela como a Praça Forte da CASA-CE, por
aquilo que nos foi dado a ver ao longo do nosso trajecto Luanda/ Benguela. A
coluna motorizada saiu de Luanda pela manhã e só chegou ao Lobito pelas 19
horas. Mesmo assim, tanto ao longo do percurso, como no Lobito e a nossa
chegada a Benguela cerca das 20 horas, um mundo de gente bastante
representativa, não arredou o pé para aclamar aquele que já marcou espaço como
“O Lider providencial” e penetrou na mente das pessoas como “a Solução do
problema Angola”.
Bandeira da CASA-CE |
* Félix
Miranda em Benguela
Fonte:
Club-k.net
São
muito poucos os dias que restam para a data quão esperada das eleições. Como outros rivais mais próximos levam uma longa
distância de vantagem, não somente por serem antigos, mas justamente por
disporem de argumentos financeiros e de infra-estruturas consideráveis, Abel
toma a dianteira e não desperdiça um só segundo para reapropriar-se deste tempo
e assim não defraudar o entusiasmo e a enorme espetactiva de que se apoderou de
grande maioria de angolanos sedentos de conhecerem novo Presidente de Angola,
novos ministros, novos governadores e um Projecto de Sociedade que privilegie
os angolanos e consubstancie seus métodos de selecção e atribuição de
responsabilidades de Estado, na lógica da cidadania, competência e honestidade,
como ele repetidas vezes tem sublinhado.
As
pessoas das diversas franjas, não poupam esforços para dar o seu contributo na
materialização do sonho dos angolanos, “a construção da verdadeira Pátria não
exclusiva”, como disse uma jovem que insistia em beijar e tirar fotografia com
“O Abel”.
De
quinta 17 de Maio e sexta-feira em Benguela, Abel para além da inauguração da
Sede da CASA-CE esta quinta, terá um encontro pela manhã com o Governador
Provincial, e como mandam as regras, para lhe instar oficialmente da abertura
do Estado- maior da CASA em Benguela.
Pelo
meio desloca-se ao Seminário para trocar impressões com os seminaristas e corpo
eclesiástico e visitar amigos e interessados ao projecto. Sexta-feira, em
destaque o encontro com representantes da sociedade civil no auditório da
Omunga em Benguela onde “CVK”, vai esplanar e debater sobre a missão da CASA-CE
e o papel dos jovens nesse empreendimento. Na sua passagem de volta e para
inauguração da Sede de Kwanza-sul, o Presidente da CASA, tem prevista uma
mini-passeata para se apreoximar ainda mais e constatar in-toto a realidade dos
lobitangas “KAMUTANGRES”.
Durante
o percurso, o nº 1 da CASA-CE, experimentou e partilhou o prazer dos viajantes
de motorizada de alta cilindragem, vulgo “Motares”, de viverem a paz e
liberdade total na terra e entre os homens; assunto de que falaremos no próximo
contacto.
15/05/12
INCURSÃO NOS ASPECTOS TECNICOS DA ANÁLISE DO DESEMPENHO DO EXECUTIVO
ADENDA
A bandeira da CASA-CE |
Na secção 2.2, sobre o
contexto macro-económico doméstico, o governo diz ter projectado para 2012, uma
taxa de crescimento do PIB de cerca de 8,9%, com contribuição do sector
petrolífero e não petrolífero de 8,5% e de 9,1%, respectivamente.
É verdade que o
diagnóstico da economia mundial é reservado devido as incertezas na zona Euro,
mas se assim não fosse, o PIB de Angola deveria crescer a taxa de dois dígitos,
visto que o nosso PIB parte de níveis mais baixos, quando comparados com países
como a China e Índia que estão a crescer a uma taxa de 8.2% e 7.0%
respectivamente.
Por conta deste factor é
necessário que a contribuição do sector não petrolífero seja muito maior,
primeiro, por partir de uma base quase que inexistente, portanto tem maior margem
de crescimento, em segundo lugar por ser um imperativo económico e nacional.
O petróleo é um recurso
esgotável, explorado por uma indústria de capital intensivo e que portanto, em
termos relativos cria menos empregos.
A questão que se coloca é
como o governo pensa transformar recursos esgotáveis (petróleo), em
desenvolvimento económico sustentável?
A CASA-CE pensa que isso só poderá ser feito investindo no recurso
mais importante que o País têm: OS RECURSOS HUMANOS: OS ANGOLANOS, através de
uma verdadeira diversificação da economia criando condições para um Sector Não
Petrolífero (SNP) próspero, como a agricultura, os serviços, o turismo, a
indústria ligeira, que são criadores de rendimento e de emprego em larga
escala.
As Pequenas e Médias
Empresas (PME) têm que se transformar em verdadeiros motores da economia, pois
apresentar, o aumento das receitas do petróleo como prova do crescimento do
SNP, não é a forma mais apropriada, por poder esconder, períodos em que houve
uma melhoria da cobrança dos impostos no sector não petrolífero.
Por este motivo a CASA-CE gostaria de ver o governo a
usar o número de empregos criados como evidência do crescimento do sector, mas
isso só será possível através da construção de infra-estruturas estruturantes
duráveis e capazes de alavancar a economia nacional, e não a construção de
estradas e pontes descartáveis, barragens que praticamente não funcionam, como
a de Kapanda e um deficiente sistema de fornecimento de água para a população e
empresas que se limitam, na maioria dos casos, em abastecimento através de
cisternas e a chafarizes.
A CASA –CE
acredita que só será possível uma inversão do actual quadro, através da criação
de um fundo petrolífero verdadeiramente soberano, que deveria estar sob alçada
da Assembleia da República, cuja função pioneira seria a de fomentar
investimentos com olhar para acautelar o amanhã das gerações vindouras. Não
deve, nem pode funcionar como uma conta corrente, ou como um fundo para
enrequecimento ilícito de uns poucos; filhos do Presidente da República,
dirigentes do MPLA, que se transformaram do dia para a noite de proletários em
proprietários mais vorazes e insensíveis que todos os empresários do tempo de
Salazar.
E como os recursos
petrolíferos pertencem, não somente as gerações presentes mas também, as
vindouras, o Fundo Petrolífero, na visão da CASA – CE deve ser e será com um novo governo, uma espécie de conta
à prazo, melhor, um fundo para o futuro de Angola e dos angolanos.
A CASA-CE, se fosse governo criaria uma secção responsável para a
promoção de amplos debates e conferências, sobre as mais diversas visões sobre
o “Desenvolvimento Económico Sustentado de Angola no século XXI”, e “Qual a
melhor forma de Desenvolvimento para Angola, sem petróleo”, isto tendo em conta
as questões de sustentabilidade ambiental, económica, social e institucional,
visando nãop somente a quantidade dos gráficos, mas fundamentalmente a
qualidade de vida dos cidadãos.
A CASA-CE
vai seguir com muito interesse o evoluir dos indicadores do actual governo que
tem o hábito de forjar estimativas, quando comparadas com as previsões de
organizações internacionais como o FMI, Banco Mundial e dados efectivos, isto
para não falar de publicidade enganosa.
Capítulo
6.
O Sector Produtivo
No domínio do Urbanismo e
Construção, o governo diz ter dedicado especial atenção ao Programa de combate
as ravinas e erosão, o que é uma preocupação legitima, contudo, no âmbito da
sua política de Construção, Urbanismo, Habitação e Ordenamento do território
deveria abordar:
a) Infra-estruturas rodoviárias, com o concurso real e
efectivo de projecto de quadros angolanos e não se orgulhar de falar de
recuperação e conservação de estradas secundárias, conclusão das vias
estruturantes de Luanda e instalação de iluminação pública numa extensão de 249
km, com empresas estrangeiras, quando contribui para a falência e desemprego de
angolanos nas empresas Paviterra, Eurovia,. Encib, entre outras, que não
recebem propositadamente obras.
Por outro lado, a CASA-CE
pergunta para quando uma séria e responsável iluminação das vias públicas que a
tanto tempo o povo aguarda e que deve ser providenciado pelo Estado na sua
função de fornecimento de bens públicos.
Os utentes das vias
rodoviárias pagam taxa de circulação, mas a maioria das nossas estradas
continuam uma lástima. As vias secundárias e terciárias são vitais para uma
circulação fluída, mas no entanto, vários programas foram anunciados, verbas
consignadas, contratos adjudicados, mas as estradas continuam somente no papel.
O governo deve terminar a
estrada Benguela – Lubango – Cunene que faz a ligação rodoviária com economias
importantes da SADC como a Namíbia e África de sul.
No tocante a Habitação,
continuamos a ter casas sem habitantes e habitantes sem casas. Sabemos que o
projecto de 1 milhão de casas que o Presidente da República prometeu durante a
campanha eleitoral de 2008, não passa de uma mera miragem. Para quando a
distribuição das casas do Kilamba Kiaxi, por exemplo. Para quando a adopção de
medidas que permitem acesso dos jovens e pessoas de baixa rendimentos a
habitação? Até quando uma política que incentive e facilite a autoconstrução?
Talvez só com um governo CASA – CE
isso seja possível.
No domínio dos
Transportes, o governo no seu relatório diz ter sido foi aprovado o dossier de
meios de criação do sistema de transporte rodoviários de massas sem contudo
dizer quando é que estes meios chegam e quais são os números em questão?
Qualquer cidade
estruturada do mundo tem um sistema integrado de transportes suficientes para
cobrir as necessidades dos utentes. Em Luanda e no resto das províncias do
país, por exemplo, isso é feito graças aos candongueiros e kupapatas (vulgos
taxi azul e branco e motorizadas) o que alimenta o nível de engarrafamento,
poluição e stress.
A CASA – CE considera ingente a aplicação de um programa integrado de
transportes, que inclua a solução definitiva dos transportes ferroviários e rodoviários em qualidade e quantidade, para
transportes públicos e passes subsidiados para jovens estudantes, antigos
combatentes e velhos de baixo rendimento.
No domínio dos Petróleos,
o governo diz que a produção de bruto no trimestre foi de 157,6 milhões de
barris, representando uma média diária de 1,7 milhões de barris (pag. 64, ponto
362) e que o preço médio do barril de petróleo bruto, cifrou-se em USD 113,23,
cerca de 10,97% acima da previsão trimestral (pag.ª 5, ponto 03), mas não diz
claramente quais são as diferentes fontes de arrecadação, o que seria um bom
serviço prestado a transparência e a boa governação e, também, não diz
claramente como é que estas receitas foram aplicadas.
A tabela sumário da
aplicação das receitas necessita de mais explicitação e detalhe, porque a
questão que se coloca é a forma como as receitas arrecadadas são utilizadas e
investidas por formas a promover o desenvolvimento económico sustentável, que
tem em conta a qualidade de vida dos cidadãos (águas potável, luz eléctrica,
serviços de saúde de qualidade, etc).
No que se refere ao
projecto Angola LNG, o Governo fala da dificuldade na obtenção de vistos para
os funcionários do ALNG e de principais empreiteiros, quando esta é uma
responsabilidade exclusiva do próprio Executivo. Portanto um governo que,
promove o investimento deve encontrar vias de resolver com celeridade as questões
administrativas atinentes aos vistos.
O que o governo não disse,
nem quis dizer é o projecto de uma verdadeira Angolanização do ALNG, diferente
de colocar uns angolanos, para a fotografia. E também não disse quantos
empregos o projecto ALNG vai criar, porquanto, como atrás nos referimos, a
indústria petrolífera é de capital intensivo, o que significa uma tendência da
criação em termos relativos de poucos empregos.
Por outro lado, preocupa a
CASA – CE saber, quais os projectos
que tem o governo em carteira para investir com base nas receitas do ALNG e
promover uma verdadeira diversificação da economia para sectores não
petrolíferos (SNP), visando, por exemplo, criar empregos e retirar as
populações do Zaire e Cabinda do desemprego e da miséria extrema a que estão
votados, pese serem regiões onde se extrai petróleo.
O Governo diz estar a
projectar a construção de duas refinarias; uma no Soyo e outra no Lobito. Como
é sabido um investimento para ser feito deve ter ou viabilidade económica e
financeira ou ser um projecto estratégico (segurança energética) ou
estruturante, mas não disse, claramente, ainda como tudo está a ser feito, com que recursos, os investidores nacionais e
estrangeiros e o seu alcance a curto, médio e longo prazo.
Agora, a construção de duas
refinarias quando não existe mercado interno para suprir a procura, pode
significar um projecto de viabilidade duvidosa, logo é a aposta em megalomanias
e a criação de elefantes brancos (indústrias imponentes mas sem viabilidade,
dispendiosos, obsoletos, de difícil alienação), por serem fontes esgotáveis.
A política da CASA-CE
é oposta a do actual governo, nós
advogamos menos Estado e melhor Estado. Um governo mais pequeno e mais
eficiente, um governo que investe para prover bens públicos e que aposta em
investimentos com externalidades positivas e com efeito multiplicador,
criadores de emprego e diversificador da economia.
Todos por Angola
Uma Angola parta todos
Luanda, aos 14 de Maio de 2012
CASA-CE, DOCUMENTOS DE ANÁLISE DO DESEMPENHO DO EXECUTIVO
“Memorando
de Desenvolvimento da Actividade do Executivo Angolano”
I trimestre de 2012
QUESTÃO PRÉVIA
“Pelos
frutos conhecereis a árvore”.
Este
ensinamento de Jesus Cristo permite conhecer a essência do actual Executivo, em
escamotear a realidade dos factos.
O
país vive uma situação de crise real, pese relatórios e dados estatísticos
apontarem um crescimento económico, invisível para a maioria dos autóctones. O
crescimento propalado, pelo executivo e apoiado por certos órgãos
internacionais, assenta na exportação de petróleo bruto, omitindo, como é
óbvio, a ausência de desenvolvimento social.
Em
todas as esquinas geográficas do país, diariamente, aumenta o número de pobres
face ao desemprego galopante, muito pelo fecho de cerca de 15 a 20 unidades empresariais,
em todo o espaço nacional.
Ao
que parece estes autóctones não fazem parte da estatística governamental, tanto
que não fazem parte do “Memorando de Desenvolvimento da Actividade do Executivo
Angolano” no 1º trimestre de 2012 apresentado pelo Exmo Ministro de Estado da
Coordenação Económica, Engº Manuel Vicente.
A CASA – CE se fosse preconceituosa e, “ab initio”, não daria qualquer credibilidade a um documento –
efectivamente “valioso” pelas mais diversas razões e apresentado por um quadro,
alcandorado, num de repente, ao segundo patamar da hierarquia executiva.
II –
DO MEMORANDO
A CASA – CE leu e analisou repetidas vezes o “Memorando de Desenvolvimento da Actividade do Executivo Angolano” no
1º trimestre de 2012 e a síntese
feita pelo Ministro de Estado da Coordenação Económica, no dia 10 de Maio, onde
mais uma vez o Executivo, mandou bugiar as demais instituições e os cidadãos ao
não colocar o “Memorando” a disposição pública, porquanto só o conseguimos
encontrar e com bastas dificuldades no site http://db.tt/DcuuQXfG e assim produzir as
pertinentes observações.
III
- DA ANÁLISE
A
CASA – CE, saúda o facto do Executivo ter respondido a sua
sugestão, feita no dia 05 de Maio, quanto a instituição responsável pela
apresentação dos relatórios de balanço da acção governativa.
Agora ficámos a saber, que já não será feita, pelos
ministro de Estado e Chefe da Casa Civil e ministro da Administração do
Território, que denotava uma clara descoordenação, mas doravante será o novo
ministro de Estado da Coordenação Económica, Eng.º Manuel Vicente a
apresentá-lo.
No entanto a CASA
– CE continua a considerar que o Executivo persiste em seguir uma
estruturação confusa na elaboração de um documento de importância transcendental
para a vida dos angolanos e do País, tudo por não ter um claro “PROJECTO – PAÍS”, numa deliberada
intenção de confundir a opinião pública com fins inconfessos.
E se dúvidas houver, basta verificar a falta de
concordância entre determinados pontos do “SUMÁRIO
EXECUTIVO” com os dos capítulos que supostamente deveriam trazer assuntos
melhor desenvolvidos e clarificados vide, Ponto
26 (do sumário executivo) com o plasmado
nos Pontos do item 6.5 do Capítulo 6 (DOMÍNIO DA AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO
RURAL).
O Ponto 26 espicaça a curiosidade de quem se quer
informar sobre a “Execução do Executivo” no domínio da Agricultura. Fica
frustrado quando lé o item respectivo, ie, o 6.5, porquanto;
a) O
capítulo II dedicado às FINANÇAS PÚBLICAS e à POLÍTICA MONETÁRIA, faz uma
salada típica à maneira do Executivo Angolano. Não apresenta o despesismo das
contas públicas com um governo pesado e subsídios intermináveis aos seus
titulares. As contas com os ministros superam os subsídios a que deviam ter
direito os REFORMADOS E ANTIGOS COMBATENTES;
b) O
mesmo “handicap” estrutural constata-se no item 4.2.4 do capítulo 4 que,
dedicado à ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO,
acaba por fazer referências apenas aos
mui conturbados DESENVOLVIMENTOS GERAIS DO REGISTO ELEITORAL, sendo clara, para
a CASA - CE, as intenções do Executivo do Presidente José Eduardo dos Santos ao
dedicar 04 páginas a um processo de registo eleitoral todo ele eivado de
irregularidades e atropelos à lei em vigor.
c) O
CAPÍTULO 6, já referido, está dedicado ao SECTOR PRODUTIVO e é o mais extenso.
Nele a “salada” é ainda mais rica, tal é a arbitrariedade na arrumação dos
assuntos. Por exemplo, o item 6.5 dedicado ao DOMÍNIO DA AGRICULTURA E
DESENVOLVIMENTO RURAL tem como ponto principal o programa de repovoamento florestal
e a exploração de madeiras que interessa em primeiro lugar às Empresas
Chinesas…, com todos os incentivos concedidos pelo gabinete de reconstrução
nacional da Presidência da República e falta de incentivos aos empresários
angolanos. Quanto ao item 6.5.3 dedicado ao subdomínio das Pescas fala apenas
da prioridade aos programas de incentivo alargado às áreas de produção de sal e
à indústria do peixe seco!... Mas o estranho é de não se referir ao
encerramento danoso e doloso das salinas de Cacuaco, agora transformada em
terras para condomínios habitacionais, beneficiando exclusivamente, empresários
ligados ao partido do poder: MPLA e onde se incrementa a indústria do peixe, se
no Tombwa, Benguela e Luanda, os angolanos estão desempregados, por falta de
incentivos do executivo, que aposta, mais nos empresários estrangeiros, na
maioria sócios de governantes.
IV –
DO CONTÉUDO
Da síntese apresentada pelo Ministro de Estado Manuel Vicente.
A CASA – CE, salvo melhor
opinião, notou, com tristeza ter havido na apresentação do Memorando, uma maior
preocupação na exaltação bajuladora da figura do senhor Presidente da
República, cada vez mais afastado das reais dificuldades da maioria dos
angolanos, do que do desempenho de um colectivo governamental, com responsabilidades
públicas.
E foi com este norte que o
ministro Manuel Vicente, apresentou o “Memorando” como “o compromisso que o Governo de Angola liderado por Sua Excia o senhor
presidente da República Engº José Eduardo dos Santos assume em relação à transparência
das suas acções, o que é uma prova inequívoca de quanto a nossa democracia
cresce, se consolida e amadurece”.
Uma autêntica pérola da
mentira. Pois os actos governamentais se fossem transparentes, todos saberíamos
como os filhos do presidente da República, cujo “pai já era pobre e encontrou a
pobreza desde o tempo colonial”, estão milionariamente a enriquecer, tal como
membros do seu gabinete.
A síntese do ministro foi
por consequência, uma apologia política ao “Memorando do Executivo”, tanto mais
que o último dos quatro “destaques” apresentados por Manuel Vicente versa sobre
o que considera ser um “trabalho eficiente realizado pelo MAT no processo de
registo eleitoral”.
A CASA – CE não tem dúvidas
quanto a eficiência do MAT, mas trata-se de uma eficiência partidocrata e
assente na batota, pois viciou todo o sistema, privilegiando a máquina
exclusiva do MPLA, que sem esta política baixa, não tem cultura de ir ao jogo
democrático de forma transparente e imparcial, logo de aceitar a vontade legítima
dos cidadãos.
V –
DAS CONTROVÉRSIAS
1.
A CASA – CE considera que a acção
governativa de quem se diz democrata deve ser diferente de “LOBOCRATAS”,
porquanto notou-se no novel ministro da coordenação económica, a contaminação e
extensão da megalomania e completa ausência de humildade, apanágio deste
executivo, que cada vez mais demonstra não governar para a maioria dos
angolanos, mas para uma minoria, com base no controlo, por parte do Presidente
da República das três oligarquias: a militar, a financeira e a política.
E se dúvidas houvesse, quanto a falta de humildade, que
colide com a realidade quotidiana, em, que muitos quadros se confrontam com o
desemprego e baixos salários, confrontemos a seguinte citação plasmada no 5º
parágrafo da síntese: “ASPECTO DE MAIOR
IMPORTÂNCIA DO MEMORANDO RESIDE NO FACTO DE A ECONOMIA ANGOLANA APRESENTAR JÁ
CLAROS SINAIS DE RECUPERAÇÃO, NUM MOMENTO EM QUE A MAIOR PARTE DO MUNDO AINDA
SENTE OS EFEITOS DA CRISE ECONÓMICA.”
É a mania das grandezas no pico da sua presunção.
No parágrafo imediato , como que pavoneando-se diz que “MESMO NESTE CENÁRIO ADVERSO PARA A
ECONOMIA INTERNACIONAL, ANGOLA OBTEVE BONS RESULTADOS…”.
A CASA - CE informa a
opinião pública nacional e internacional que os “sinais claros da recuperação”
não são mais que o resultado de dois únicos factores:
a) Em
primeiro lugar a alta do preço do barril de petróleo cujas receitas,
efectivamente são do domínio exclusivo do Presidente da República, do ministro
Manuel Vicente, de José Filomeno dos Santos (filho do Presidente da República),
um jovem milionário aos 34 anos de idade, na qualidade de administrador
principal do FUNDO DO PETRÓLEO e do PCA da SONANGOL.
b) Em
segundo lugar as negociatas com os financiamentos da República Popular da
China, cujos meandros são de exclusivo conhecimento do Presidente da República,
do General Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, na qualidade de chefe
da Casa Militar e do novo ministro da Coordenação Económica, Manuel Vicente.
Com este figurino nebuloso, a CASA - CE denuncia o facto
do actual executivo, na ânsia da manutenção do poder pela força da batota e da
fraude, estar a hipotecar as próximas três gerações de angolanos, sem que para
isso houvesse um amplo consenso nacional, como se exige em democracia.
Infelizmente estando estes preceitos distantes do nosso quotidiano, só resta
que os eleitores em Setembro de 2012, possam dar um sinal claro de MUDANÇA,
votando em angolanos comprometidos com o bem-estar da maioria (CASA – CE) e não
de uma minoria que enriquece (aliados do presidente da República), sob os
escombros da pobreza e indigência dos milhões de angolanos, que vivem com menos
de um dólar/dia.
A CASA – CE acredita que a
arrogância de Manuel Vicente, um quadro que lhe reconhecemos certa competência,
dever-se a própria máquina do regime, tanto que escamoteou o facto de sem o
petróleo bruto, sem “know how” e tecnologia estrangeiras a operar nas sondas
angolanas, não existiriam tais sinais de recuperação da economia, mesmo que os
membros do executivo se banhassem nas águas dos maiores feiticeiros ou
alquimistas.
Sem “Know how e tecnologia
liderada por angolanos e sem produção interna de quaisquer bens consumíveis, só
mesmo a MEGALOMANIA pode levar o Executivo a fazer acreditar implicitamente que
os “sinais claros de recuperação” da economia decorrem do seu desempenho…
Ademais, a chamada
angolanização é uma mentira, pois na maioria dos casos os quadros angolanos são
humilhados e despedidos a bel prazer, das empresas estrangeiras, com a
conivência de determinados escritórios de advogados, juízes e procuradores do
Tribunal de Trabalho, que, na maioria, sempre defendem os dólares dos mais
fortes, com base no tráfico de influência e suborno.
Manuel
Vicente disse ter havido um aumento em 3,93% das “nossas reservas internacionais
líquidas”, mas omitiu, deliberadamente, o total de tais reservas antes e
depois;
-
disse também haver uma “tendência para uma maior diversificação das nossas
actividades produtivas”, fazendo alusão à conclusão do “processo de instalação
de mais 07 unidades fabris na ZEE”, sem mencionar os custos, os investidores e
os ganhos dos cofres públicos, com tais empreitadas, tão pouco mencionou a
vocação de tais unidades.
- O
ministro acrescentou ainda que: “passo a passo estamos a diversificar a nossa
economia” e documenta o facto com o recurso a “um acréscimo em 18%” nas
receitas tributárias não petrolíferas e queda-se por aí.
O
ministro sabe, que as Alfândegas estão a serviço dos ricos, pois todos os dias
aumentam os impostos contra os pobres, como forma de os impedir a actividade
económica. Hoje existe uma burocratização excessiva para a importação e
desalfandegamento de mercadorias, tal como a absurda imposição de os pobres
agora, não poderem importar viaturas de acordo com o seu rendimento. O objectivo
hoje está claro, não era para impedir a importação de carros velhos ou sucatas,
mas sim estrangeiros para as Stands de vendas de viaturas onde os dirigentes do
MPLA e do staff presidencial são sócios.
Por esta razão a CASA – CE
alerta a opinião pública angolana para o significado exacto da omissão de dados
nos documentos de importância vital para a vida do País como é um relatório do
Executivo.
VI –
DAS CONTRADIÇÕES DO MEMORANDO
DO EXECUTIVO
(http://db.tt/DcuuQXfG)
O primeiro ponto a reter é
de este documento estar “escondido” em http://db.tt/DcuuQXfG,
numa clara demonstração de o Memorando deixar de estar “à disposição de todo
cidadão angolano porquanto o acesso à tecnologias de informação (internet),
abrange uma pequenina fracção da população, reconhecido aliás pelo próprio
Presidente da República. Assim a CASA – CE insta o Governo a publicá-lo também,
como noutras ocasiões, no Jornal de Angola, aliás um órgão público, que exalta,
quase exclusivamente os feitos do regime.
A)
DO CAPÍTULO 5 – SECTOR SOCIAL
1.Ponto
5.2.1 – Domínio da Educação
O Executivo realça a construção de escolas e esquece o
fundamental. Em 1º lugar o facto de existirem escolas construídas quase
completamente sem alunos, ou seja, há
escolas sem alunos e alunos sem escolas facto que se constata na
“cidade fantasma do Kilamba”.
Em segundo lugar, existe a questão da “MONODOCÊNCIA”,
unanimemente reprovada pelos profissionais do sector, pelo que sendo
perniciosa, a CASA – CE insta o executivo de Eduardo dos Santos a reconhecer
imediatamente o erro, porquanto insistir na mono docência configura uma aposta
num ensino medíocre para as nossas crianças e jovens com propósitos políticos
pois, sempre é bom, pensa Eduardo dos Santos, governar uma população de
iletrados e ignorantes.
1.
Ponto 5.3.1 – Domínio da Assistência à pessoas carenciadas e em situação de
vulnerabilidade
Neste ponto o Executivo faz propaganda, pois na verdade,
o que tem acontecido é um aproveitamento político do Presidente Eduardo dos
Santos através da “AJAPRAZ” e do
chamado “MOVIMENTO NACIONAL ESPONTÂNEO”
organizações criadas de inspiração bajuladora ao Presidente da República,
elevadas ao estatuto de “utilidade pública”, quando são de “utilidade privada”
e que só intervêm quando e onde for necessário promover a imagem do sr. José
Eduardo dos Santos.
A CASA - CE denúncia esta vergonha nacional pois, grupos
mais vulneráveis são preteridos em favor de outros. É o que acontece, por
exemplo, com a população que foi desalojada da Ilha de Luanda há mais de três
anos e se encontra abandonada no campo de concentração de tendas do Zango.
Estes cidadãos foram compulsivamente esbulhados a contento dos interesses das
negociatas no ramo da Hotelaria e Turismo, mais uma vez dos filhos do
Presidente da República.
1.
Ponto 5.4 – Domínio dos Antigos combatentes
A política virada para os Antigos Combatentes que o
Executivo de Eduardo dos Santos vem seguindo é discriminatória e contrária à
Reconciliação Nacional, pois apenas privilegia os do MPLA, em detrimento dos do
ELNA/FNLA, cujos homens destemidos, se bateram verdadeiramente a favor da
independência nacional e os das FALA.
Por esta razão e como forma de não haver convulsão
social, a CASA- CE declara-se disposta a implantar uma definição clara e um
estatuto nobre a todos os verdadeiros Antigos Combatentes, baseada no
patriotismo, no humanismo e no mérito de modos a que, figuras como Holden
Roberto, Viriato da Cruz, Mário Pinto de Andrade, Jonas Savimbi, Nito Alves,
Monstro Imortal e tantos outros mereçam o reconhecimento do País e de todos os
angolanos.
1.
Ponto 5.5 – Domínio da Família
e Promoção da Mulher
Os maus tratos, os roubos e os assassinatos na via
pública, a que são submetidas as “Zungueiras” por parte do “exército de
fiscais” dos governos provinciais, demonstram
que o Executivo vem praticando, na verdade, a política da “coisificação” da Mulher em nome de
interesses partidários. Uma rápida apreciação dos vários sectores da vida
nacional permite constatar que, com uma única excepção, todas as mulheres que
desempenham funções com algum relevo são militantes do MPLA e com ligações
estreitas ao Presidente Eduardo dos Santos.
1.Ponto
5.6 – Juventude e Desportos.
O Executivo de Eduardo dos Santos não tem e, decorrente
da sua natureza, nunca terá uma política virada efectivamente para o
equacionamento dos problemas da Juventude sem “pruridos partidários”, senão
vejamos:
a) Há 36 anos depois da independência, o Governo angolano
não dispõe de nenhuma política juvenil do Estado, não obstante as organizações
juvenis, incluindo o CNJ terem já submetido dois anteprojectos de política
juvenil do Estado;
b) Volvidos 36 anos de independência, o país não dispõe
de um Instituto Nacional da Juventude capaz de ajudar nos estudos, na
investigação e no conhecimento dos reais problemas dos vários estratos juvenis;
c) Os jovens continuam a queixar-se de haver critérios
partidários para a concessão de crédito bancários, distribuição de casas,
bolsas de estudo, etc;
d) Continua a não existir uma política de Estado para a
promoção e prática desportiva nas escolas e nos Bairros, tanto assim é que o
executivo de Eduardo dos Santos, por altura do Afrobasket, construiu pavilhões
em investimentos de mais de 50 milhões de dólares e os mesmos estão às moscas,
por falta de uma política de fomento desportivo, com o caricato das chaves dos
pavilhões estarem na posse dos governadores provinciais, que para lá escalam
actividades políticas do MPLA e de certas igrejas, com o compromisso destas,
terem de “rezar, quase que exclusivamente, para este partido e o seu líder”.
e) Relativamente ao desporto profissional é uma
“balbúrdia” de todo o tamanho, pois ninguém sabe explicar, por exemplo, quais
são os critérios que norteam a distribuição das verbas e porquê é que uns
recebem mais que outros. É por estas e por outras que o CAN realizado há três
anos no País apenas serviu para a engorda das contas bancárias de uns poucos,
ligados ao partido no poder e aos estrangeiros.
1.Ponto
5.7.1 – Comunicação social.
A CASA-CE denuncia a partidarização dos órgãos públicos
de comunicação social por parte do MPLA e do seu líder, bem como todos os seus
directores e administradores, terem obrigatoriamente de ser do partido no
poder.
Neste quadro, se configura mais uma fraude eleitoral,
pois não haverá igualdade de tratamento de todos os actores políticos, bastando
ver, por exemplo, que o cabeça de lista de um partido, beneficia ainda de um
canal de televisão pública, o Canal 2, gerido pelos seus filhos, para além da
TV Zimbo, a Rádio Mais, etc, e o seu número dois, Manuel Vicente, se ter
transformado numa espécie de “Berlusconi angolano” ao ter adquirido, com fundos
públicos da Sonangol, uma grande parte dos órgãos de imprensa privados.
Até à presente data o pacote legislativo sobre a matéria
não mereceu tratamento adequado por parte dos órgãos competentes, por esta
razão, talvez o “chavão” com que Manuel Vicente iniciou a apresentação da sua
síntese configurando esta, na verdade, um grande insulto a todos os cidadãos.
Ao dizer que a apresentação do Memorando do Executivo de Eduardo dos Santos é
“uma prova inequívoca de quanto a nossa democracia cresce e se consolida”, o
ministro deveria antes explicar qual é o seu entendimento sobre democracia e
consolidação, quando:
a)Em relação a Comunicação Social, o Governo anunciou
acções relativas ao reforço da capacidade de emissores radiofónicas do grupo
Rádio Nacional de Angola, verificando-se que todas as medidas e acções
realizadas pelo executivo visam apenas expandir e reforçar o monopólio do MPLA
sobre os órgãos de comunicação social, cujo papel deveria ser, enquanto órgãos
do Estado o de informar e formar o cidadão de acordo com os postulados da
Constituição.
b)O Governo, neste trimestre continuou como sempre a
ignorar:
· a
necessidade da diversidade e liberdade de informação, pois, a expansão da Rádio
Ecclésia continua adiada, tal como a da Rádio Despertar. As únicas rádios FM
que se podem expandir, mesmo contra lei
são as ligadas ao Presidente da República e do MPLA
· a regulamentação da lei de imprensa, continua
adiado, face a tentativa da sua partidarização e a esse propósito, o ministro
Manuel Vicente mentiu descaradamente, ao dizer estar o “pacote na Assembleia
Nacional”…
· o apoio devido, pelo Estado, aos órgãos de
comunicação social privados é uma quimera, pois os dois únicos privados da
imprensa: Agora e Folha 8, não a recebem tal como as rádios Despertar e Ecclésia,
na lógica da política de discriminação.
2 –
Capítulo 6. SECTOR PRODUTIVO
1.
Ponto 6.5 – Domínio da Agricultura
e Desenvolvimento Rural
O Executivo nada fez no que tange à
Agricultura. Na verdade não tem nenhum plano de amplo desenvolvimento agrário
do País tendente a uma progressiva auto suficiência alimentar.
Obnubilado, por um lado, pelas receitas petrolíferas mas,
por outro, apostado em desincentivar o surgimento de uma classe empresarial
robusta e autónoma angolana, o Executivo de José Eduardo dos Santos atira o
sector agrário para as “calendas gregas” e ainda na mão de verdadeiros
fazendeiros estrangeiros e do regime, que se apossam vergonhosa e
escandalosamente de vários milhares de hectares de terras, impedindo os
populares de a poderem cultivar.
O objectivo, claramente é político: apostar no
desenvolvimento da agricultura significa incentivar o sector privado angolano,
sem coloração partidária.
Um sector privado robusto e economicamente autónomo
criaria milhares de empregos, mas tais empregos estariam ao abrigo das
habituais chantagens do partido-Estado e isto configuraria, obviamente, uma
séria ameaça à situação.
1.Ponto
6.6 – Domínio do Comércio
Neste domínio, chama atenção o ponto 329 que
faz referência a um estudo sobre o impacto da isenção dos direitos fiscais
aduaneiros À PRODUÇÃO DE CERVEJAS.
Assim também o ponto 334 que destaca o
financiamento de 293 lojas e o licenciamento de “mais de 952 estabelecimentos
comerciais que criaram 6.669 novos empregos”.
Este Executivo deve ser
chamado a pronunciar-se com clareza relativamente aos “Nossos Supers” que a
“vox populi” afirma estarem a ser alienados a favor de interesses de Isabel dos
Santos e alguns dirigentes do bureau político do MPLA. Tudo leva a crer que o
Presidente da República engendrou o plano de construção desses “Supers”, tendo
o Estado gasto cerca de 100 milhões de dólares – que como todos se lembram mereceu larga
divulgação na TPA, RNA, JÁ e Angop, apresentados como um projecto de Eduardo
dos Santos para acabar com os altos preços dos produtos básicos, mas afinal
tudo se tratou de mais uma campanha de desvio de dinheiro público, para
enriquecer uma empresa brasileira, a ODEBRECHT, que muitos consideram estar
ligada ao Presidente Eduardo dos Santos, pela forma como se dispersa e ganha
obras sem concurso público.
Em toda esta trama contra os
angolanos, estava afinal, o plano de falência generalizada das lojas para a sua
posterior, privatização e “oferta” à uma das suas filhas e aliados
partidocratas.
Com relação à isenção
aduaneira sobre a produção de cervejas, o Executivo de Eduardo dos Santos deve
ser responsabilizado pela promoção descarada ao consumo de alcoolismo, que está
a afectar, principalmente, a juventude, uma prática sistematicamente
incentivada pelas maratonas organizadas pelo partido no poder, mas também, pelo
facto de com dinheiros públicos, injectados pela Sonangol, o MPLA ser um dos
sócios da CUCA, NOCAL, Ngola, EKA e, agora também da Coca Cola, capacidade que
lhe confere terreno para alienar e corromper a juventude e os cidadãos
incautos.
1.Ponto 6.9 – Zona Económica
Especial Luanda-Bengo.
A ZEE são o tipo de projecto
de uma “governação teatral”, pois alavancada como visando reduzir as
importações, a maioria das naves estão convertidas em armazéns de venda de
produtos importados, na lógica dos postulados de um capitalismo voraz de Estado, alheio e
distante dos cidadãos.
Sob a batuta da SONANGOL a
ZEE anda, pelo que se lê no Memorando, a fabricar materiais de construção,
paradoxalmente, a sua produção, não consegue alterar os preços desses materiais
continuam inalteráveis, tendo mesmo nalguns casos aumentado.
A CASA-CE chama a atenção da
opinião pública nacional, especialmente a classe empreendedora para o facto de
o modelo económico do Presidente Eduardo dos Santos ser um misto de inspiração
comunista de economia centralizadora e capitalismo voraz, apenas encoberta com
a capa da democracia.
Todos por Angola
Uma Angola parta todos
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