22/05/12

ABEL CHIVUKUVUKU REAGE AS CRÍTICAS

 
Luanda - Tudo porque, em apenas 2 meses, a CASA-CE produz factos políticos e empreende uma aceleração na dinâmica da política angolana jamais vista, razão pela qual tem merecido admiração, mas igualmente cogitação por parte de pescadores das águas turvas, segundo Matias João.

*Félix Miranda
Fonte: Club-k.net
Abel Chivukuvuku, foto de arquivo ...

Tal como havíamos informado, em 48 horas, o Presidente da CASA Abel Chivukuvuku, acompanhado de seus Vice-presidentes Anatilde Freire Campos e Bernardo Tito, ainda de William Tonet que se juntou a caravana posteriormente, inaugurou duas sedes provinciais: Benguela aos 17 de Maio e Sumbe aos 19 do mesmo mês; visitou as futuras sedes do Lobito e Porto Amboim (20) e fez-se banhar de multidões, predominantemente jovens. Entretanto em Porto Amboim, mais de uma dezena de sobas juntaram-se ao cortejo para o abraçarem e o encorajarem.

No mesmo momento, o Vice-presidente Alexandre Sebastião André, inaugurava a sede do Kuito-Bié (19), enquanto outro Vice-presidente Manuel Fernandes, efectuava com êxito um périplo pela província do Zaire, tendo tomado contacto com a realidade CASA naquele município petrolífero costeiro, de onde rumou para conferenciar com a direcção da Convergência na sede capital provincial Mbanza Congo, para aprimorar detalhes, cuja sede, à imagem de Cabinda, Porto Amboim, Lobito e Lundas, será inaugurada, não tarda, já nos próximos dias.

Fazendo jus aos comentários em volta de um pré-balanço, não se pode exigir mais do que àquilo que estamos a ver, de uma organização política com apenas dois meses de vida. A grandeza dos edifícios inaugurados ou os por inaugurar, a correria e disputa de empresários anónimos que se predispõem contribuir com somas consideráveis de dinheiro para aluguer ou compra de edifícios e dos apetrechos que vão albergando de maneira condigna as estruturas _ refira-se, como forma de demonstrarem suas insatisfações “contra um regime que ao invés de se transformar se metamorfoseia como o camaleão, sempre contra os desígnios da maioria”, desabafou Contreiras Domingos Zinze.
A participação em massa dos cidadãos nas diversas actividades, deixa antever uma ascensão fulgurante da CASA na luta política de “Titans”, onde ao ombrear com o MPLA e a UNITA, naturalmente briga o lugar cimeiro na governação com Abel Chivukuvuku Timoneiro que vai inculcando na mente dos que o seguem e concomitantemente de todos os angolanos, “a ambição por voos muito mais altos, ao mesmo tempo que os incentiva a encetarem o combate contra o cancro do conformismo e a cultura da mediocridade que fazem bastante defeito aos angolanos”, razão pela qual o MPLA reina e impera em Angola como se de uma herdade natural partidária ou familiar fosse.
“É realmente reconfortante o mar de gente que nos vem seguindo, com particular destaque para os jovens que aspiram uma Angola Melhor e vêem em mim, o ressuscitar da esperança de que, desta vez é para valer”, disse a dado passo Chivukuvuku.
A agenda está muito preenchida e sempre na velocidade do Cruzeiro, com reuniões de direcção, como vai acontecer a do Conselho Deliberativo, para o estudo e análise dos passos dados e de outros do futuro próximo; inaugurações de sedes e preparação para as eventuais eleições gerais que todos, mais do que nunca anseiam.
Nesta empreitada quão movimentada e repleta de factos, dois assuntos dominaram em paralelo o que aqui descrevemos: a manifestação da UNITA que veio a contribuir na pressão que de todos os cantos se exerce contra o mais alto magistrado de Angola, José Eduardo dos Santos e as injunções quanto a as interrogações sobre a capacidade financeira assustadora da CASA.

Abel repete com insistência: em pleno século XXI ser contra as manifestações, não só é retrógrado, como antidemocrático; a CASA não participou na manifestação aludida para o dia 19 de Maio, tal como a UNITA não participou em nenhuma anteriormente convocada por outras forças políticas e os jovens da sociedade civil, justamente porque a CASA quer evitar desviar-se do seu percurso inicialmente projectado. Tem uma agenda, uma rota traçada e pelo curto tempo de que dispõe, não se pode distrair. Contudo, não minimiza a importância capital que tem uma manifestação, no processo de transformação das sociedades.

Relativamente aos dinheiros que tem suscitado comentários e tempestades de baixa intensidade, contudo causa primeira das proezas que vem alcançando em tempo recorde, Chivuku diz que a CASA não surgiu ao acaso, é fruto de algum tempo de reflexão e preparação factor à que se vem juntando ao longo deste curto espaço de tempo, jovens empresários patriotas que manifestam seus descontentamentos e dão a sua participação com valores que permitem a CASA protagonizar os feitos já palpáveis e apreciáveis do presente, mas de outros que advirão iguais ou superiores, daqui mais alguns dias. Aguardemos para ver e crer.

No mesmo quadro da colecta de dinheiros, CASA inovou a Conta Bancária Pública que será publicada nas próximas horas.

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