Abel Chivukuvuku tem ao lado Joaquim Kamuquim, pai do malogrado |
Dez
dias depois do assassinato de Manuel Ganga, continua em silêncio a Casa de
Segurança da Presidência da República, que não respondeu até ao momento a carta
que lhe foi endereçada.
No
mês passado, e na sequência dos
acontecimentos que vitimaram o Eng.
Ganga, Abel Chivukuvuku presidente da coligação dirigiu uma carta ao ministro de Estado Kopelipa,
na qual pedia explicações sobre o sucedido, sem que tenha merecido resposta até
ao presente momento.
“Face a este infausto acontecimento que
provocou a morte gratuita do nosso militante, pela magnitude e gravidade do
assunto que, por sinal já é do domínio público nacional e internacional,
solicito a Vossa Excelência se digne prestar os devidos esclarecimentos a
CASA-CE, a família e a opinião pública e sejam responsabilizados todos os
culpados” lê-se na carta do dia 25, a que este portal teve acesso.
Manuel
Hilbert de Carvalho Ganga, foi morto com dois tiros pela USP-unidade de
segurança presidencial, após detençao nas imediações do estádio dos Coqueiros,
onde afixava cartazes com as imagens de dois activistas, desaparecidos há quase
dois anos.
Alves
Camulingue e Isaías Cassule foram recentemente dados como mortos pela
PGR-procuradoria geral da República, que investiga o caso.
Cemitério da Sta Ana, Rafael Aguiar (responsável da JPA) no momento da leitura do elogio fúnebre |
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