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Helicopetro da polícia. Na parte externa estão dois homens com armas apontadas...
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A
policia de intervenção rápida PIR, voltou a implicar-se com o povo quando tentou interromper o cortejo fúnebre de Manuel Ganga que seguia pacificamente, rumo ao
cemitério da Santa Ana.
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Carro transportando os restos mortais... |
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Carros com canhões acoplados... |
Familiares,
amigos, dirigentes da CASA-CE e milhares de solidários que partiram do edifício
dos Bombeiros onde na noite anterior tinha havido o velório, assim como a urna, foram impedidos de
prosseguir marcha quando tinham completados mais
quilómetro de distancia.
Nas imediações do centro comercial Jumbo onde a polícia desembarcou na sua máxima força, com armas de fogo, carros de assalto equipados com canhões de água, disparou granadas de gás lacrimogéneo, na
sua primeira violenta abordagem, para dispersar a moldura humana
que seguia para a última morada do jovem Ganga.
Depois da tensão que se gerou, a polícia tentou a concertação com os dirigentes da coligação o que não surtiu efeitos, tal foi o modo de intervenção inicial. O impasse
prolongou-se por horas, agravando
o “sofrimento” do morto, das pessoassujeitas ao gás e a poeira provocada, assim como inocentes transeuntes.
Mesmo assim, nem a presença da polícia armada, nem os helicópteros que sobrevoaram a baixa
altitude, a poeira propositadamente causada pelas pás das hélices, nem o ambiente de guerra que causaram as armas apontadas do a partir do espaço demoveram a população do cortejo.
Uma vez mais, nesta
quarta-feira 27 de Novembro, a
polícia, visivelmente nas suas ordens militares, voltou a prestar um péssimo
serviço á sociedade.
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Chivukuvuku, presidente da CASA-CE, no centro. |
Talvez fosse mais uma tentativa de “matar” o morto...
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