Publicado 06 junho
2013
O líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral
(CASA-CE), Abel Chivukuvuku, manifestou-se nesta quinta-feira, 06, preocupado
com o "nível crescente" de criminalidade no país, sobretudo se
"novamente" se está "a embarcar para crimes de natureza
política".
Fonte:Lusa
Abel Chivukuvuku, que falava à imprensa à margem da cerimónia de tomada de posse de membros do secretariado executivo da coligação, reagia à morte de três efectivos da Polícia Nacional e de dois dirigentes da UNITA, todos ocorridos no município do Cacuaco, em Luanda, em dias consecutivos.
Segundo o líder da terceira maior força política angolana, o país está a registar um "nível crescente de criminalidade" que dá indicadores de problemas decorrentes do contexto social em que se vive, "nomeadamente a extrema pobreza e desigualdades sociais", disse.
"Por outro lado, também dá indicadores de fraqueza de valores morais, de valores espirituais, que fazem com que as pessoas perpetrem coisas inacreditáveis", salientou Abel Chivukuvuku.
E referindo-se aos últimos acontecimentos em Cacuaco, em que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o segundo maior partido angolano, acusa a Polícia Nacional de ser a autora das mortes dos seus dirigentes, Abel Chivukuvuku manifestou "extrema preocupação".
"Nós não temos dados. É possível que a UNITA tenha dados (...), só esperamos que não estejamos a voltar outra vez para um ambiente de crimes políticos, porque já temos muito trabalho a fazer para combater a criminalidade comum", realçou o político.
Para o líder da CASA-CE, a criminalidade comum não pode ser combatida apenas com "repressão", citando o ministro do Interior de Angola, Ângelo Tavares, na tomada de posse, na quarta-feira, do novo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, mas com "medidas de ordem política, económica, social estrutural, para que o cidadão tenha espaço de realização".
"Nós precisamos de garantir ao país estabilidade, serenidade, para que todos possamos trabalhar no sentido de fazermos face aos grandes desafios que o país tem e para os quais o país tem demonstrado falta de vocação e de visão", frisou.
Na quarta-feira, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, acusou os autores dos recentes assassínios de dirigentes do seu partido de terem "motivação política".
Isaías Samakuva, que disse estar "espantado" com o que designou como "onda de mortes que está a subir", reafirmou que a UNITA tem provas quando afirma que agentes da polícia foram os "autores materiais" do assassínio de dois dirigentes seus na noite de sábado para domingo, em Cacuaco.
Na sequência das alegações da UNITA, o ministro do Interior, que considerou "as acusações feitas pela UNITA levianas e irresponsáveis", apelou à prudência de responsáveis de partidos políticos da oposição e cidadãos comuns nas declarações sobre os "acontecimentos criminosos que têm estado a ocorrer", para se evitarem reacções mais iradas da população.
Fonte:Lusa
Abel Chivukuvuku, que falava à imprensa à margem da cerimónia de tomada de posse de membros do secretariado executivo da coligação, reagia à morte de três efectivos da Polícia Nacional e de dois dirigentes da UNITA, todos ocorridos no município do Cacuaco, em Luanda, em dias consecutivos.
Segundo o líder da terceira maior força política angolana, o país está a registar um "nível crescente de criminalidade" que dá indicadores de problemas decorrentes do contexto social em que se vive, "nomeadamente a extrema pobreza e desigualdades sociais", disse.
"Por outro lado, também dá indicadores de fraqueza de valores morais, de valores espirituais, que fazem com que as pessoas perpetrem coisas inacreditáveis", salientou Abel Chivukuvuku.
E referindo-se aos últimos acontecimentos em Cacuaco, em que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o segundo maior partido angolano, acusa a Polícia Nacional de ser a autora das mortes dos seus dirigentes, Abel Chivukuvuku manifestou "extrema preocupação".
"Nós não temos dados. É possível que a UNITA tenha dados (...), só esperamos que não estejamos a voltar outra vez para um ambiente de crimes políticos, porque já temos muito trabalho a fazer para combater a criminalidade comum", realçou o político.
Para o líder da CASA-CE, a criminalidade comum não pode ser combatida apenas com "repressão", citando o ministro do Interior de Angola, Ângelo Tavares, na tomada de posse, na quarta-feira, do novo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, mas com "medidas de ordem política, económica, social estrutural, para que o cidadão tenha espaço de realização".
"Nós precisamos de garantir ao país estabilidade, serenidade, para que todos possamos trabalhar no sentido de fazermos face aos grandes desafios que o país tem e para os quais o país tem demonstrado falta de vocação e de visão", frisou.
Na quarta-feira, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, acusou os autores dos recentes assassínios de dirigentes do seu partido de terem "motivação política".
Isaías Samakuva, que disse estar "espantado" com o que designou como "onda de mortes que está a subir", reafirmou que a UNITA tem provas quando afirma que agentes da polícia foram os "autores materiais" do assassínio de dois dirigentes seus na noite de sábado para domingo, em Cacuaco.
Na sequência das alegações da UNITA, o ministro do Interior, que considerou "as acusações feitas pela UNITA levianas e irresponsáveis", apelou à prudência de responsáveis de partidos políticos da oposição e cidadãos comuns nas declarações sobre os "acontecimentos criminosos que têm estado a ocorrer", para se evitarem reacções mais iradas da população.
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