11/05/13

ABEL CHIVUKUVUKU PREVÊ MUDANÇAS EM 2017



Líder da CASA-CE prevê mudanças políticas em Angola em 2017
Em périplo pela Europa, Abel Chivukuvuku defende a instituição de um novo modelo de governação, contra a corrupção, para que os recursos do país contribuam para reduzir o fosso entre as elites ricas e a população pobre.
O presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), criada em 2012, prevê a partir de 2017 um novo xadrez de mudanças no plano político em Angola, em nome de uma democracia verdadeira.
Em Portugal desde sexta-feira (03.05) para um périplo pela Europa e Estados Unidos da América, Abel Chivukuvuku manifesta-se contra aquilo que chama de “democracia de fachada” e o controlo da economia por uma “clique ligada ao poder” em Angola.
Criada em abril de 2012, a CASA-CE tornou-se na terceira força política em Angola nas eleições gerais de agosto passado
O líder da CASA-CE critica o regime autoritário, de poder pessoal centrado no Presidente Eduardo dos Santos, afirmando também que os partidos tradicionais estão esgotados, cumpriram o seu papel histórico e já não estão à altura dos desafios do futuro.
Aponta como exemplo a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA). “Dos três países históricos, um já está para trás. E outros, aos poucos, também vão passando. A fase terminou”, sublinha.
CASA-CE quer ser “forte alternativa” ao MPLA
Por outro lado, o dirigente da terceira maior força política no Parlamento angolano desvaloriza as recentes afirmações de dirigentes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição, segundo as quais só existem em Angola dois partidos verdadeiros. Chivukuvuku, que já foi dirigente da UNITA, prefere “deixar a História clarificar as coisas”.
Em entrevista à DW África, adianta que quer fazer da CASA-CE uma “forte alternativa” ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975. Depois da transformação da coligação em partido político no segundo congresso ordinário, em 2016, Chivukuvuku, potencial candidato às presidenciais, indica 2017 como marco de um novo ciclo político em Angola. 

Fonte: DW

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