Líder da CASA-CE prevê mudanças políticas em
Angola em 2017
Em périplo
pela Europa, Abel Chivukuvuku defende a instituição de um novo modelo de
governação, contra a corrupção, para que os recursos do país contribuam para
reduzir o fosso entre as elites ricas e a população pobre.
O presidente
da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE),
criada em 2012, prevê a partir de 2017 um novo xadrez de mudanças no plano político
em Angola, em nome de uma democracia verdadeira.
Em Portugal
desde sexta-feira (03.05) para um périplo pela Europa e Estados Unidos da América,
Abel Chivukuvuku manifesta-se contra aquilo que chama de “democracia de fachada”
e o controlo da economia por uma “clique ligada ao poder” em Angola.
Criada em abril de
2012, a CASA-CE tornou-se na terceira força política em Angola nas eleições
gerais de agosto passado
O líder da
CASA-CE critica o regime autoritário, de poder pessoal centrado no Presidente
Eduardo dos Santos, afirmando também que os partidos tradicionais estão
esgotados, cumpriram o seu papel histórico e já não estão à altura dos desafios
do futuro.
Aponta como
exemplo a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA). “Dos três países históricos,
um já está para trás. E outros, aos poucos, também vão passando. A fase
terminou”, sublinha.
CASA-CE quer
ser “forte alternativa” ao MPLA
Por outro
lado, o dirigente da terceira maior força política no Parlamento angolano
desvaloriza as recentes afirmações de dirigentes da União Nacional para a
Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição, segundo
as quais só existem em Angola dois partidos verdadeiros. Chivukuvuku, que já
foi dirigente da UNITA, prefere “deixar a História clarificar as coisas”.
Em entrevista
à DW África, adianta que quer fazer da CASA-CE uma “forte alternativa” ao
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975. Depois
da transformação da coligação em partido político no segundo congresso ordinário,
em 2016, Chivukuvuku, potencial candidato às presidenciais, indica 2017 como
marco de um novo ciclo político em Angola.
Fonte: DW
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