Abel Chivukuvuku, durante a comunicação nesta segunda-feira |
“Manuel Vicente actual Ministro de Estado para Coordenação Económica,
não é figura recomendável para prestar contas aos Angolanos.”
A CASA-CE qualificou o
responsável de mal reputado pelo seu passado de corrupção e tráfico de influencia.
O novel Ministro de
Estado é citado numa queixa-crime apresentada a Procuradoria da República no
ano passado pelo conhecido Advogado David Mendes. “O queixado”, diz o documento “usando
artifícios conseguiram retirar dos
cofres do Estado Angolano avultados montantes financeiros”.
Soma mais de 700 milhões
de dólares americanos, segundo a queixa-crime.
Por outro lado, a Cobalt International, uma prestadora de
serviço na área dos petróleos, é alvo de investigação nos Estados Unidos da América.
Suspeita-se que a sua entrada para alguns
dos negócios com a SONANGOL, tenha sido feita sem concurso público, portanto a
custo de tráficos de influências,
viabilizados pelo então PCA da empresa pública.
Segundo investigação de
Rafael Marques, a NAZAKI OIL & GAZ, S.A. assinou Acordos de Risco ( Risk
Services Agreements), para as operações de exploração, pesquisa e produção com
a SONANGOL-EP, cujo PCA era Manuel
Vicente.
Para os blocos 9 e 21, a estrutura accionista
era a seguinte: COBALT(40%), NAZAKI de Manuel Vicente (30%), SONANGOL
Pesquisa&Produção(20%)
e Alper Oil (10%).
No início deste ano, o
autor da investigação com o título PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA: O EPICENTRO DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA, Rafael Marques, contra os sócios da NAZAKI
OIL & GAZ, S.A. nomeadamente, Manuel Domingos Vicente (então PCA da
SONANGOL, hoje Ministro de Estado), Gen. Hélder Manuel Vieira Dias Júnior (Chefe
da Casa Militar) “Kopelipa” e o Gen.
Leopoldino Fragoso do Nascimento (Consultor do Chefe da Casa Militar).
Na altura, e segundo o
documento-queixa, apenas o partido no poder, na voz do seu porta-voz, o
deputado Rui Falcão declarou a necessidade de um pronunciamento público por
parte dos órgãos competentes (entrevista a Lusa).
É por algumas destas
razões que a CASA-CE pede que se substitua Manuel Vicente de ser ele, o
prestador de contas aos angolanos e ao mundo.
Bandeira da CASA-CE |
“A CASA-CE, considera de catastrófica para a imagem de Angola e dos
angolanos, a reputação negativa do titular do pelouro da coordenação económica,
por estar supostamente envolvido e alvo de alegações de práticas de tráfico de
influências…”
“Não queremos passar a vergonha de termos um ministro que pode ser
detido um dia em viagem oficial ou privada pelo mundo fora…” disse Abel
Chivukuvuku, Presidente da CASA-CE durante a comunicação.
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