04/04/12

MENSAGEM DO A M C


MENSAGEM
AMC
AMPLO MOVIMENTO DE CIDADÃOS SOCIEDADE CIVIL

Estimadas Companheiras e Companheiros,
Suas eminências reverendíssimas
Senhores embaixadores, Caros convidados

Que o Senhor esteja connosco.
Ele está no meio de nós. Amém.
Em nome do AMC- Amplo Movimento de Cidadãos, na qualidade de secretário executivo, viemos emprestar a nossa contribuição e solidariedade para a edifiicação do projecto da CASA.

William Tonet, presidente do AMC
Nesta hora mais do que as vaidades os angolanos conscientes devem pautar a sua acção na unidade, cônscios que uma luta séria e objectiva só se consegue com uma Ampla Unidade das Forças comprometidas com a Democracia, com as liberdades e a favor dos Direitos Humanos. Só unidos seremos fortes, para alterar o actual status quo. Isolados e fragilizados os partidos, pela escassez de meios financeiros, serão mais vulneravéis e susceptíveis a extinção pós eleitoral.
Companheiros, a nossa mensagem é de ser preciso reconhecer a realidade actual, em que um actor político, que controla exclusiva e partidocratamente o poder, tem tudo, apossasse de tudo, com as maiores das facilidades e os outros nada têm. Contra este quadro só a unidade, nesta Terceira Via.
Contra a vaidade e a favor da unidade, para juntos, é nossa convicção, travarmos um combate cerrado contra a corrupção, a discriminação, a má distribuição da riqueza nacional e o nepotismo.
Pormenor da sala. No plano de  destaque, Vitória Chivukuvuku que  tem nas laterais os dois filhos.
O AMC acredita que a CASA poderá alavancar as sinergias e energias descrentes dos intelectuais, dos jovens, das mulheres e dos jovens, quanto ao futuro, se trabalharmos com determinação, honestidade e sacrificio, não para sermos os substitutos da má gestão, da governação discriminatória e do enrequecimento ilícito de uns poucos, hoje, que ficam com os milhões de dólares, dos milhões que humilhantemente têm de sobreviver com menos de USD 2,00/dia, amanhã.
É possível fazer política com ética e com actores honestos e comprometidos com as boas práticas de governação de que Angola tanto carece.
A mensagem do AMC é de a futura Direcção da CASA ser capaz de adoptar políticas de seriedade e transparência estabelecendo com os diferentes plataformas de diálogo permanente, sincero, olho nos olhos e que seja quanto aos acordos assumidos, escravo das suas palavras.
Para o AMC, a CASA não deve ver a oposição como adversário, mas aliados com objectivos comuns, quanto aos anseios da maioria dos autóctones deste País, para que ele seja mais igual e justo para todos, pois o que nos divide é menor do que o que nos une.
Para o AMC o projecto da CASA deve em menos de 36 anos elaborar e implantar um verdadeiro Plano Nacional de Saúde, um Plano de Educação obrigatório com inserção das línguas angolanas, nos primeiros anos de escolaridade. Deve implantar um projecto de fornecimento de energia eléctrica e de água na CASA de cada angolano.
A CASA não pode aceitar que o Bié, província onde nascem a maiorioa dos rios de Angola, não tenha água canalizada nem energia eléctrica regular, igualmente não pode aceitar a exportação destes bens para a Namíbia a partir do Kunene e nesta província a opção sejam os furos e os geradores, como na maioria do País.
O AMC lança o repto a CASA para contribuir com a elaboração de um amplo projecto de reforma do actual sistema de Justiça.
Presidium do conclave. No centro está Abel Chivukuvuku. Á direita Manuel Fernandes, mais a esquerda Anatilde Campos, Lindo Bernardo Tito  e Leonel Gomes...
As eleições estão aí, no dobrar da esquina, mas antes do seu início já prenhe de armadilhas e falta de transparência é preciso credibilizar o processo, para que não seja legitimada, mesmo sem votos a Lei da Batota.
A maioria parlamentar na Assembleia Nacional, quer aprovar uma lei punitiva do tempo inquisitorial, para punir um preceito constitucional de ausência em votação que viole os princípios de liberdade, imaginem que agora se punisse a ausência dos convidados da CASA a esta sessão de abertura. Não! A democracia diz que a presença de estar e não estar é livre e discricionária.
O AMC acredita que o Projecto da CASA pode vingar, bastando para tal que todos se dispam de vaidades e lançem mãos a enorme empreitada que vos espera.
Que o Senhor abençoe Angola e todos os verdadeiros autóctones Angolanos. Vamos P’ra CASA
Viva Angola
Viva a CASA

Dr. William Tonet

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